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CARACAS – Venezuelanos votaram em eleições municipais que são o maior teste político até agora para o presidente Nicolás Maduro, num momento em que ele tenta interromper o declínio econômico e preservar o legado socialista de seu falecido mentor, Hugo Chávez.
O resultado do pleito para escolher 337 prefeitos e cerca de 2,5 mil conselheiros será visto como sinal da força de Maduro, nove meses após Chávez morrer de câncer e ele superar por pouco o líder da oposição Henrique Capriles na disputa pela presidência.
“Todos os patriotas precisam votar para que possamos dar a vitória a nosso comandante (Chávez) e garantir paz e futuro para a pátria mãe”, escreveu Maduro no Twitter a seus partidários.
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Nas favelas e em outros locais de Caracas, ativistas pró-Maduro acordaram partidários antes do sol raiar com cornetas e trompetes em uma tática de mobilização eleitoral iniciada sob Chávez.
Oponentes retratam Maduro como um autocrata tolo sem a experiência política de seu predecessor e dizem que sua continuação de políticas econômicas estatizantes –incluindo uma recente ofensiva contra negócios por suposta manipulação de preços– é desastrosa.
“É importante votar, mas eu não acho que vai trazer as mudanças que quero”, disse a designer gráfica Antonella Gutiérrez, de 45 anos de idade, a caminho de votar em uma escola primária em um subúrbio de alta renda pró-oposição em Caracas, sob a montanha de Ávila.
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“Eu quero mudanças a partir da presidência. Esse governo está destroçando o país, destruindo minha Venezuela”, emendou.
Ao contrário das eleições presidenciais que Maduro venceu em abril e Chávez no ano anterior, as filas pareciam curtas nas seções eleitorais nesta manhã. No entanto, a previsão é que a participação eleitoral chegue a 60 por cento.