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SÃO PAULO – A terça-feira (12) realmente parece destinada a dilatar as tensões dos investidores em torno da crise financeira. Além do UBS e do JPMorgan, que também trazem referências negativas, o Wachovia é mais um a adentrar no noticiário corporativo desfavorável deste pregão.
O banco norte-americano elevou seu prejuízo amargado no segundo trimestre deste ano. De acordo com números divulgados em 22 de julho, as perdas teriam somado US$ 8,86 bilhões no período. Entretanto, revendo os balanços, a firma afirmou que o prejuízo foi de US$ 9,11 bilhões.
Não é a primeira vez que a instituição toma tal atitude. Seus resultados do primeiro trimestre deste ano também foram revisados posteriormente para baixo pelo banco, passando de US$ 393 milhões para US$ 708 milhões. O Wachovia anunciou ainda que eliminará 4.400 posições em aberto que possui no mercado.
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Pressionado pela crise no setor financeiro e imobiliário norte-americano, o banco afirmou ainda que irá demitir mais funcionários, com o intento de reduzir gastos. Cerca de 6.950 empregados serão dispensados, 600 a mais do que o Wachovia havia planejado anteriormente. Tal número corresponde a 5,8% de seu quadro de mão-de-obra.
Ações em forte queda
Frente à revisão dos números e aos anúncios do banco, as ações do Wachovia amargam forte derrocada de mais de 12% neste pregão, impactando negativamente o desempenho dos mercados norte-americanos em Wall Street.