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SÃO PAULO – O setor de mineração está movimentado nesta terça-feira (23). A Xstrata estuda novos investimentos estimados em US$ 9 bilhões e ainda novas aquisições, enquanto a Rio Tinto prevê que sua parceria com a BHP Billiton será atrasada por problemas regulatórios.
Xstrata: novos projetos à vista
Em discurso proferido em uma conferência em Cingapura nesta manhã, o CEO (Chief Executive Officer) da unidade de níquel da Xstrata, Ian Pearce, afirmou que a companhia estuda 10 projetos, os quais podem elevar em cerca de US$ 14 bilhões o montante previsto para ser gasto em expansão nos próximos três anos.
“A maioria dos projetos são de baixo custo, baixo risco, expansão brownfield (instalações industriais e comerciais abandonadas, ociosas ou subutilizadas)”, afirmou Pearce, disparando ainda que a companhia procura “aquisições oportunistas”.
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A Xstrata aposta que a retomada na demanda por metais e carvão continuará forte e, nas projeções de Pearce, a perspectiva de demanda no longo prazo é positiva, com China e Índia puxando a procura por aço inoxidável.
Rio e BHP: atraso na parceria
Ainda nesta terça, a Rio Tinto afirmou que sua joint venture com a BHP Billiton deverá ser iniciada com atraso devido a restrições regulatórias.
A parceria entre a segunda e terceira maiores empresas produtoras de minério de ferro do mundo tem como objetivo uma redução em cerca de US$ 10 bilhões em seus custos. No entanto, o acordo sofre forte oposição das siderúrgicas da Ásia e da Europa.
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O temor das produtoras é que a fusão seria anti-competitiva, uma vez que, com a joint venture, o poder de barganha das mineradoras seria muito maior do que é hoje para pressionar para cima a cotação da commodity.
Mercados separados
Rebatendo as críticas, o CEO da Rio Tinto, Tom Albanese, afirma que tanto sua companhia, quanto a BHP irão vender seus produtos separadamente.
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