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Cerca de 3,8 milhões de pessoas pediram o resgate de R$ 254,7 milhões no Sistema de Valores a Receber (SVR), nos quatro primeiros dias de saques após a reabertura do sistema, segundo o Banco Central do Brasil (BC).
O SVR foi reaberto às 10h de terça-feira (7), depois de 11 meses fechado, e o balanço do BC considera os pedidos efetivos de saque realizados até as 17h de sexta-feira (10).
Nos últimos dias, o BC estava divulgando também a quantidade de logins (que considerava múltiplos acessos ao sistema por um mesmo indivíduo).
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O maior valor resgatado por uma pessoa física na sexta-feira foi de R$ 347,3 mil e por uma pessoa jurídica, R$ 41,8 mil. Desde a retomada do SVR, o maior resgate individual ocorreu na quarta-feira (8), quando uma pessoa física retirou R$ 749,5 mil esquecidos.
O número de brasileiros que pediram o resgate de valores de pessoas falecidas já soma 1,1 milhão. Só ontem 63,7 mil herdeiros ou testamentários sacaram valores.
Assim como nos últimos dias, não houve fila virtual na sexta-feira. Na terça-feira (7), no primeiro dia de saques, a espera média na fila virtual chegou a 2 horas durante a manhã, mas diminuiu rapidamente ao longo da tarde até ser zerado por volta das 17h15 do mesmo dia, segundo o BC.
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O SVR permanecerá aberto, sem interrupções programadas, para que as pessoas possam recuperar os valores esquecidos no sistema financeiro.
Reabertura após 11 meses
O Sistema de Valores a Receber (SVR) reabriu na terça-feira (7), após 11 meses fechado. Desta vez as pessoas podiam verificar valores esquecidos de pessoas falecidas. Os usuários podem inclusive agendar o recebimento dos recursos.
As consultas foram reabertas uma semana antes, em 28 de fevereiro. Até a quinta-feira (9), o sistema já tinha recebido 86,1 milhões de consultas, das quais 40,3 milhões apontaram dinheiro esquecido (47% do total) e 45,7 milhões não encontraram nada (53%).
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O BC diz que 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas têm cerca de R$ 6 bilhões a receber. Para sacar os valores de pessoa física ou de falecidos, o usuário precisa ter conta no portal Gov.br (nível prata ou ouro).
Para reaver valores de pessoa jurídica, precisa ter conta no Gov.br com o Cadastro Nacional Pessoa Jurídica (CNPJ) vinculado — com qualquer tipo de vínculo, exceto colaborador.
Novidades do sistema
O sistema tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp, além da inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR.
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Também há uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.
Também há a possibilidade de consulta de valores de pessoa falecida (com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal). Assim como nas consultas de pessoas vivas, o sistema informa a instituição onde está o dinheiro e a faixa de valor a receber.
Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações como valor, data e CPF de quem fez o pedido.
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