Campos Neto diz não ter detalhes sobre medida do rotativo do cartão após ter tomado ‘puxão de orelha’

Ideia é que faturas de cartão não pagas caiam direto no crédito parcelado, e não no rotativo, diz presidente do BC

Reuters

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em audiência pública no Senado Federal (Foto: Pedro França/Agência Senado)
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em audiência pública no Senado Federal (Foto: Pedro França/Agência Senado)

Publicidade

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta sexta-feira (11) não ter detalhes sobre medida que envolve o rotativo do cartão de crédito, ressaltando ter tomado um “puxão de orelha” após ter indicado na véspera que essa modalidade de crédito poderá ser extinta.

“A gente não tem os detalhes ainda, eu tomei um puxão de orelha depois que eu falei, mas a gente deve, nos próximos dias, ter um formato”, afirmou, enfatizando novamente que a ideia é que faturas de cartão não pagas caiam direto no crédito parcelado, e não no rotativo.

Em evento promovido pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap), Campos Neto disse que a medida está sendo elaborada em conjunto com o Ministério da Fazenda, voltando a defender também uma limitação nos parcelamentos sem juros do cartão.

Continua depois da publicidade

“O comércio diz que precisa do parcelado sem juros porque estimula compra, mas se nada for feito e houver um colapso na indústria em cartões de crédito, vai ter queda muito grande em vendas”, disse.