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As vendas de automóveis e veículos comerciais leves subiram em 9,65% em maio na comparação com abril, conforme levantamento da Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores). Com isso, o mercado brasileiro de seguros de automóveis retomou o crescimento registrado nos primeiros meses do ano.
Depois de sofrer a primeira queda de 2023, em abril, a demanda do setor fechou o mês de maio com alta de 24,78%, na comparação mensal. É o que mostra o Índice Neurotech de Demanda por Seguros (INDS). O indicador mede mensalmente o comportamento e o volume das consultas na plataforma da Neurotech, empresa pioneira em soluções de inteligência artificial aplicadas a seguros e crédito.
Na análise individual dos Estados que fazem parte do Índice, todos performaram positivamente na comparação com abril. O ranking ficou assim: Paraná (31,25%); Minas Gerais (26,67%); São Paulo e Rio de Janeiro (ambos com 25,84%), e Rio Grande do Sul (25,30%).
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Na comparação anual, maio também apresentou crescimento: 11,02% em relação ao mesmo mês de 2022. “Já prevíamos uma recuperação em maio, visto que abril foi atípico em todo ano de 2023 que, até o momento, se mostrou próspero para o setor”, afirma Daniel Gusson, head comercial de Seguros da Neurotech.
Ele lembra que, por conta do aumento dos preços dos veículos novos e usados, o valor das apólices também registrou alta em abril, o que pode ter sido amenizado em maio com um cenário de custos mais baixos devido à queda do dólar, que ficou abaixo de R$ 4,90 pela primeira vez em um ano.
“Outro reflexo é a recuperação das vendas de veículos. Isso é ótimo e tende a melhorar com a promessa do governo federal de reduzir impostos para alavancar as vendas de carros no Brasil, o que ainda não foi sentido”, explica Gusson.
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Mais barato
De acordo com o Índice de Preços do Seguro de Automóvel (IPSA), da insurtech TEx, o custo do seguro para automóveis deu uma trégua no mês passado, apresentando recuo de 5,7% na comparação com abril.
Segundo o levantamento, o indicador chegou a 6,6% do valor do veículo em maio contra 7% registrado em abril, quando atingiu o maior patamar da série histórica, iniciada há 29 meses. Em 12 meses, houve um aumento de 3,1 p.p.