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SÃO PAULO – Educação financeira. Nada melhor do que ensinar seu filho desde cedo como controlar as próprias finanças. Com uma base sólida, é mais provável que ele se torne um adulto consciente com seus gastos, segundo a técnica da Fundação Procon de São Paulo, Renata Reis.
Contudo, deve-se ficar atento a alguns detalhes antes de liberar a verba para a garotada. Segundo a especialista, o primeiro passo é saber para o que será destinado o dinheiro. “O ideal é que os valores sejam destinados ao que for supérfluo, para ele aprender a ministrar valores que estejam fora de vestuário, alimentação. Estes continuam sob responsabilidade dos pais”.
Valor ideal
Conforme Renata, não existe uma cifra ideal para dar aos jovens. Essa análise deve ser feita por quem for dar o dinheiro, levando-se em conta a realidade financeira e, claro, a idade da criança.
“Não deve haver exagero. O total deve ser o mínimo para ser utilizado com gastos supérfluos”, orientou.
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Financeira
Além disso, fica um detalhe muito importante: os pais não devem ser vistos como financeiras. Se uma criança recebe R$ 30 por mês, porém, ela precisa de R$ 50 para comprar um brinquedo ou qualquer outro objeto, não se deve dar a diferença para fazer a vontade do pequeno.
O ideal, segundo Renata, é orientar a poupar R$ 20 para que se possa comprar o desejado. “Inclusive, é interessante a economizar a mesada toda, porque ainda haverá R$ 10 a mais”, lembrou.
Segundo a técnica, isso faz com que o jovem cresça com maturidade no que diz respeito a finanças. “Ele aprende a viver com aquele porcentual, sem ter a visão de que tem para onde correr quando tiver um problema”, finalizou.