França endurece regras na pandemia e barra entrada de não vacinados em cafés e restaurantes

Lei, em vigor desde esta segunda (24), proíbe a entrada de não imunizados em estabelecimentos com público, o que inclui até eventos esportivos

Equipe InfoMoney

Arco do Triunfo, monumento de Paris
Arco do Triunfo, monumento de Paris

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Pessoas que não se vacinaram contra a Covid-19 não podem mais entrar em bares, restaurantes e arenas esportivas na França a menos que tenham se recuperado recentemente da doença – e possam provar isso. A nova regra se aplica a quem tem mais de 16 anos.

A regra entrou em vigor nesta segunda-feira (24) e faz parte da estratégia do presidente Emmanuel Macron para combater a aceleração da pandemia, que levou o país a registrar recordes diários de casos da doença causada pelo coronavírus.

Desde o ano passado, a França passou a exigir um passaporte de vacinação para entrada em diversos locais, mas críticos da nova legislação questionaram se o passaporte fará tanta diferença em um país com mais de 91% da população adulta vacinada.

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O novo documento substitui o passe sanitário que mostrava prova de vacinação, um teste negativo recente ou uma infecção anterior por Covid-19. Agora, também será necessário fornecer um documento de identidade junto com o passaporte para evitar o uso de certificados falsos ou de terceiros.

Protestos contra a vacina

Em proporções maiores, protestos contra a exigência da vacina tomaram as ruas de Bruxelas, capital da Bélgica; de Barcelona, na Espanha; e de Washington, nos Estados Unidos, neste último domingo (23).

Na capital belga, a polícia precisou disparar canhões de água e gás lacrimogêneo contra os cerca de 50 mil manifestantes, de acordo com os organizadores do ato.

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No centro de Barcelona, os cerca de 1.100 manifestantes usaram faixas com os dizeres “Não é uma pandemia, é uma ditadura”.

Em Washington, os organizadores estimam que cerca de 20 mil pessoas compareceram a um ato que foi marcado por cartazes como “Trump venceu” e “As vacinas são armas biológicas de matança em massa”.

Com informações da Reuters