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A Generali, grupo global de gestão de ativos e seguros com origem italiana, chegou a um acordo com a Liberty Mutual para a aquisição da Liberty Seguros na Espanha, Portugal, Irlanda e Irlanda do Norte. O anúncio vem na esteira da divulgação da compra da Liberty pela HDI na América Latina (englobando as atividades de Brasil, Chile, Colômbia e Equador).
Como resultado da transação de 2,3 bilhões de euros, a Generali alcançará a 4ª posição no mercado espanhol de P&C (que engloba os seguros patrimoniais e de danos), enquanto consolida sua posição em Portugal, na 2ª posição. A Generali também entrará na Irlanda com uma participação de mercado entre as 10 primeiras.
“A Generali está adquirindo um negócio de seguros lucrativo em três mercados europeus em crescimento, com características muito atraentes, que criará um valor significativo a longo prazo para todas as partes interessadas”, comenta o CEO do Grupo, Philippe Donnet.
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A Liberty Seguros é uma empresa focada principalmente em P&C, com um crescente negócio de automóveis e de um mix de produtos bem diversificado, com mais de 1,2 bilhão de euros em prêmios em 2022, aproximadamente 1.700 funcionários e 5.600 intermediários nos três mercados. A atuação se dá por meio de agentes, canais diretos e corretores, assim como acordos de bancassurance e parcerias.
Segundo comunicado divulgado à imprensa, a expectativa da Generali com a aquisição é de “gerar economias de escala adicionais em todo o Grupo, graças à redução de custos, à otimização de TI, à venda cruzada de produtos da Generali e ao sólido histórico de integração de negócios do Grupo”. O comunicado informa ainda que “a aquisição das capacidades de distribuição digital da Liberty Seguros representa um passo relevante para a iniciativa estratégica do Grupo focada em canais diretos em vários países”.
Para Jaime Anchústegui Melgarejo, CEO Internacional da Generali, “a natureza complementar, lucrativa e diversificada do negócio também nos permitirá expandir nossa rede de agentes e corretores e adquirir novos conhecimentos operacionais no negócio direto”.
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A aquisição está sujeita a aprovações regulatórias. O Citigroup e o Credit Suisse atuaram como consultores financeiros e a Clifford Chance, a Morais Leitão e a Matheson atuaram como consultores jurídicos da transação.
