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Com o objetivo de incentivar as renegociações de débitos e ampliar o alcance do Programa Desenrola Brasil, lançado pelo governo federal para renegociação de dívidas, será promovida na próxima quarta-feira, 22, o “Dia D – Mutirão Desenrola”, uma ação conjunta com organizações da sociedade civil, bancos e outros credores.
“Para difundir o Desenrola e conquistar maior adesão de participantes, os bancos vão aumentar os horários de atendimento de parte de suas agências no dia 22, de acordo com as próprias políticas internas, para que os usuários das instituições financeiras fiquem a par dos benefícios concedidos pelo governo federal e para que haja mais disponibilidade de tempo para esses atendimentos”, informou o Ministério da Fazenda por meio de nota neste domingo.
A ação é uma parceria com bancos privados e públicos e demais entidades credoras participantes do programa. Equipes que atuam nos canais de comunicação e mídias digitais das instituições envolvidas tiveram treinamento com orientações para divulgar com clareza as informações necessárias sobre o programa ao público interessado.
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Segundo o ministério, a intenção é ampliar o alcance de inserções e postagens sobre o Desenrola, já que as condições de renegociações possibilitadas pelo programa vão até 31 de dezembro deste ano.
Conversa com o presidente
Para falar sobre o programa, na próxima terça, 21, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participará da “Live” semanal com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Lula. A ideia é abordar os avanços e objetivos da iniciativa e divulgar as ações previstas para o Dia D do Desenrola.
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Negociação de dívidas de até R$ 20 mil
Segundo o Ministério da Fazenda, a partir desta segunda, 20, será possível renegociar dentro do Desenrola dívidas que tenham sido negativadas de 2019 a 2022, com valor atualizado inferior a R$ 20 mil. Também estão incluídas nessa etapa dívidas bancárias, como cartão de crédito, e as contas atrasadas de outros setores, como energia, água e comércio varejista.
De acordo com a Pasta, o programa já atendeu cerca de 2,7 milhões de pessoas, num total de R$ 20 bilhões em dívidas renegociadas.