Itapemirim diz que ‘está adotando medidas cabíveis’ após ANTT suspender operação terrestre

Agência retirou autorização da empresa para transporte rodoviário de passageiros no Brasil; grupo também acumula condenações por caos aéreo

Equipe InfoMoney

Ônibus do Grupo Itapemirim (Divulgação/Itapemirim)
Ônibus do Grupo Itapemirim (Divulgação/Itapemirim)

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A Viação Itapemirim afirmou que “respeita porém está adotando as medidas cabíveis” contra a decisão da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) de suspender as operações rodoviárias da empresa.

A companhia disse em comunicado na quarta-feira (20) que cumpre “rigorosamente todas as normas dos órgãos reguladores do transporte rodoviário” e que busca “sempre o atendimento de qualidade aos seus clientes”.

A suspensão das operações de transporte de passageiros da Itapemirim foi publicada em portaria do Diário Oficial da União (DOU), e a empresa só poderá realizar as viagens que já foram vendidas nos próximos 30 dias.

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Reembolso ou remarcação de passagens

No transporte terrestre de passageiros, a Itapemirim operava 96 rotas. ANTT diz que a suspensão foi necessária devido às dificuldades operacionais do grupo e visa dar segurança aos passageiros.

A agência afirma que a Itapemirim deverá observar os direitos dos passageiros, inclusive com o reembolso das passagens ou o remanejamento para outras empresas.

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“Essa medida visa assegurar a segurança dos usuários e manter a adequada prestação de serviço de passageiros”, afirmou a agência sobre a determinação.

Problemas também nos céus

O Grupo Itapemirim também enfrenta problemas nos céus.

A Itapemirim Transportes Aéreos (Ita) vem acumulando condenações na Justiça desde que paralisou suas operações aéreas, sem aviso prévio, em 17 de dezembro do ano passado — prejudicando milhares de passageiros às vésperas do Natal.

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Levantamento feito pelo Infomoney revela que apenas no Judiciário de São Paulo a empresa já foi condenada ao menos 100 vezes a pagar indenizações por danos morais e materiais.

Dados da própria empresa enviados ao Procon-SP apontam que 133 mil passageiros foram afetados.

* Com informações da Agência Estado

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