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SÃO PAULO – Uma pesquisa realizada pelo Data Popular em parceria com o ex-dirigente da Central Única das Favelas, Celso Athayde, revelou que a maioria dos moradores da favelas brasileira é da classe média. O percentual chega a 65%. Em 2002, aqueles que pertenciam a essa classe somavam 37%.
Com o crescimento da classe média, reduziu o número de pessoas da classe baixa, passando de 60% para 32%, entre 2002 e 2013. Já o percentual de moradores da classe alta continua igual, em 3%.
Nos últimos anos também houve crescimento no poder de compra dos moradores. Itens como máquina de lavar roupas, celular e microcomputador aumentaram a presença nos lares de comunidades: 79%, 256% e 1.333%, respectivamente. Para ter uma ideia, 9 em cada 10 têm celular.
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Sobre o consumo, as compras do dia-a-dia são feitas dentro das próprias favelas, como recargas de celular, produtos em mercados e padarias, produtos de belezas. Jás as compras que envolvem pesquisas/planejamento são realizadas fora das comunidades, como a compra de eletrodomésticos/eletrônicos.
Se fossem um estado seriam 5º maior do País
Ao todo, 12 milhões de brasileiros moram na favela. Se fossem um estado, seriam o quinto maior do Brasil. A renda anual dessas pessoas é de R$ 56,1 bilhões, o mesmo valor do PIB da Bolívia.