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A força-tarefa montada por dezenas seguradoras já resgatou cerca de 6.500 veículos encalhados na lama que se formou em cidades do Litoral Norte Paulista, atingido em fevereiro por uma chuva recorde que também foi a responsável por 65 mortes e milhares de pessoas desabrigadas em meados de fevereiro.
Segundo a Fenseg (Federação Nacional de Seguros Gerais), a operação de resgate está concentrada em cidades de São Sebastião, Guarujá e Bertioga. Nessas localidades mais afetadas por sucessivos temporais, as companhias de seguro têm utilizado desde táxis, para o resgate e retirada dos moradores das zonas de risco, e caminhões-guincho para a remoção dos veículos tomados por lama.
Os municípios de Guarujá, Bertioga, São Sebastião, Caraguatatuba, Ilhabela e UbatubaA região estão sob decreto de calamidade pública por 180 dias, determinou o governador Tarcísio de Freitas. As cerca de
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Para chegar aos locais afetados, os planos de contingência das cerca de 15 seguradoras incluíram não apenas viaturas, guinchos e caminhonetes, mas também veículos especiais aquáticos (marruás e motos aquáticas) e até helicópteros, uma vez que alguns bairros ficaram ilhados.
De acordo com a FenSeg, a atuação das empresas do ramo do seguro auto incluiu, ainda, o apoio ao poder público no resgate a vítimas, bem como às suas concorrentes, nos locais em que poucos conseguiam ter acesso.
“Tornou-se fato comum, durante as ações, que uma seguradora levasse em seu caminhão-cegonha todos os veículos resgatados de áreas críticas da região – que estavam sob risco de novos desmoronamentos -, sem exigir qualquer contrapartida, deixando para depois a identificação completa dos documentos dos segurados e a subsequente divisão de responsabilidades quanto às indenizações”, diz, por nota, a entidade.
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As companhias também tomaram medidas para agilizar a análise das áreas de sinistro, a fim de garantir o pagamento entre 24h e 48h, uma vez confirmados os dados e o estado do veículo.
“Além disso, cumprindo o dever humanitário que se impõe nessas horas, as seguradoras envolvidas no atendimento à região atingida realizaram, também, campanhas de arrecadação de roupas e mantimentos, trabalhando em seguida para garantir que todo o material coletado fosse entregue a quem mais necessitava”, complementa a FenSeg em nota.
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