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Seguros de pessoas crescem 9,5% no 1º quadrimestre, puxados por vida e prestamista

Houve ainda um aumento no pagamento de benefícios à população segurada, de 6,3% no período

Gilmara Santos

Ilustração (Getty Images)
Ilustração (Getty Images)

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O mercado de seguros de pessoas arrecadou cerca de R$ 19,2 bilhões em prêmios (valor pago para ter direito à cobertura do seguro contratado) no primeiro quadrimestre deste ano, alta de 9,5% sobre o mesmo período do ano anterior. É o que revela levantamento da Fenaprevi (Federação Nacional de Previdência Privada e Vida), que representa as empresas do setor, com base nos dados da Susep (Superintendência de Seguros Privados).

Os destaques foram os ramos de seguro de vida, prestamista e de acidentes pessoais. Os seguros de vida cresceram 11,3% no período, sendo responsáveis por R$ 9,2 bilhões em prêmios. Ao mesmo tempo, os seguros prestamista e de acidentes pessoais totalizaram, respectivamente, R$ 4,2 bilhões e R$ 3,4 bilhões, com elevações de 8,6% e 3,8% em relação ao observado de janeiro a abril de 2022.

Ainda no acumulado dos quatro primeiros meses, as principais variações foram nos ramos vida individual, crescendo 17,1%; funeral, com alta de 18,1% e o seguro viagem, com elevação de 20,5%.

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“O crescimento no volume de prêmios é um sinal muito positivo para a indústria, pois demonstra o valor percebido destes produtos por parte do cidadão. Em termos nominais crescemos 9,5% e 4,4% quando consideramos a inflação do período. Os R$4,8 bilhões de indenizações pagas nesse primeiro quadrimestre mostram o impacto positivo para a economia do país e principalmente para as famílias assistidas no momento em que mais necessitam de apoio financeiro e emocional.”, avalia Edson Franco, presidente da Fenaprevi.

Indenizações

O levantamento da Fenaprevi aponta ainda aumento no pagamento de benefícios à população segurada. O acumulado do 1º quadrimestre de 2023 soma R$ 4,8 bilhões, 6,3% a mais do que em relação ao registrado no mesmo período de 2022.

Desse total, 54% (aproximadamente R$ 2,6 bilhões) foram em indenizações do seguro de vida (coletivo e individual); 18% no prestamista (R$ 850 milhões), 14% em acidentes pessoais (R$ 670 milhões) e outros 14% nos demais ramos.

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Destes, apenas o pagamento de benefícios no seguro de vida apresentou retração, com queda de 3% no período. O seguro prestamista aumentou o pagamento de benefícios em 2,5%, e em acidentes pessoais o crescimento foi de 32,4% no período.

Gilmara Santos

Jornalista especializada em economia e negócios. Foi editora de legislação da Gazeta Mercantil e de Economia do Diário do Grande ABC.