Servidores do Banco Central anunciam nova paralisação e sinalizam greve a partir de março

Movimento pressiona o presidente Jair Bolsonaro a ampliar o reajuste salarial às demais categorias

Estadão Conteúdo

Fachada do Banco Central do Brasil (divulgação)
Fachada do Banco Central do Brasil (divulgação)

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Sem qualquer sinalização do governo federal para um reajuste salarial dos servidores neste ano, o Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) confirmou, nesta sexta-feira (21), que a categoria fará uma nova paralisação na manhã do dia 9 de fevereiro.

A entidade avisou que poderá entrar em greve por tempo indeterminado, a partir de 9 de março, caso não haja uma resposta concreta do governo na primeira quinzena de fevereiro.

De acordo com o sindicato, já na paralisação parcial de 9 de fevereiro, poderá haver interrupção parcial do atendimento ao público, da distribuição de células, da manutenção de sistemas informatizados e da prestação de informações para o Sistema Financeiro Nacional.

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Os servidores do BC irão cruzar os braços de 8 horas às 12 horas.

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“A nossa conversa com o presidente do BC, Roberto Campos Neto, está sendo produtiva e positiva. Contudo, as últimas declarações do presidente Jair Bolsonaro (PL), do líder do governo, deputado Ricardo Barros, e do ministro da Economia, Paulo Guedes, sugerem que o reajuste será dado somente para os policiais federais, excluindo os servidores do BC. Por isso, mantivemos a paralisação de 9 de fevereiro”, afirmou o sindicato em nota.

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Na última terça-feira (18), houve movimento semelhante no Banco Central, com 50% de paralisação, mas sem prejudicar serviços essenciais do órgão. Para o dia 9 do próximo mês, o Sinal espera que a adesão ao protesto chegue a 65% do corpo funcional da instituição. A lista de entrega ou recusa de cargos comissionados já estaria próxima de 2 mil servidores.