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Servidores do Tesouro Nacional vão paralisar as atividades nesta sexta-feira (25) e nada vai funcionar hoje na secretaria ligada ao Ministério da Economia, segundo a Unacon Sindical (sindicato que representa auditores e técnicos federais de Finanças e Controle).
Os funcionários do Tesouro começaram, na quinta-feira (24), uma “operação-padrão” e a desistir formalmente das funções de substituições (na prática, secretários, subsecretários e coordenadores ficarão sem seus substitutos).
As ações fazem parte da pressão dos servidores por reajuste salarial e foi aprovada em assembleia na terça-feira (22). Uma nova deliberação sobre os caminhos da greve está marcada para a próxima terça (29).
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A Unacon, que representa também os servidores da CGU (Controladoria-Geral da União), diz que os salários estão congelados há mais de três anos e que o valor real da remuneração dos auditores e técnicos federais de Finanças (STN) e Controle (CGU) é o menor dos últimos 15 anos.
Assim como os servidores do INSS, que iniciaram greve na quarta, e os do Banco Central, que têm feito paralisações diárias que já afetam a divulgação de indicadores, os funcionários do Tesouro criticam o reajuste anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro apenas às categorias da segurança pública (apesar do anúncio, ele ainda não foi concedido).
“A decisão coletiva é de intensificação da mobilização contra a política salarial discriminatória do governo federal, que considera sagrados poucos e desconsidera quase todos”, afirma o presidente do Unacon Sindical, Bráulio Cerqueira.
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“Os servidores do Tesouro Nacional não aceitam falta de isonomia, não aceitam o aprofundamento das assimetrias remuneratórias entre carreiras de Estado e precisam, como outros trabalhadores, reverter a corrosão salarial provocada pela inflação em alta”, diz Cerqueira.
* Com informações da Agência Estado.
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