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Tributos: arrecadação federal deve permanecer em alta, mesmo com a crise

Secretária adjunta da Receita Federal manteve a previsão de crescimento da arrecadação entre 11% e 11,5%

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SÃO PAULO – Mesmo diante da crise econômica, a arrecadação da Receita Federal deve fechar 2011 em alta, com crescimento entre 11% e 11,5%.

Segundo publicado pela Agência Brasil, a previsão foi mantida pela secretária adjunta da Receita Federal, Zayda Bastos Manatta, que acredita que o desempenho da economia, a atuação da Receita e alguns recolhimentos (como o do chamado Refis da Crise), ocorridos ao longo do ano, explicam o recolhimento recorde de agosto e a acomodação, que deverá levar aos resultados previstos para o final do ano.

Até junho, a estimativa de crescimento da arrecadação para o fim do ano era de 10% a 10,5%. Porém, a partir de julho, o desempenho da arrecadação permitiu à Receita fazer uma nova estimativa.

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Arrecadação
Em agosto, a arrecadação de impostos e contribuições federais foi recorde para o mês, ficando em R$ 74,608 bilhões. O resultado representa um crescimento real de 8,11% em comparação com agosto de 2010. No acumulado do ano, de janeiro a agosto, a arrecadação totalizou R$ 630,464 bilhões, com crescimento real de 13,26%.

Entre os tributos em destaque no resultado do mês, estão o IRPF (Imposto de Renda Pessoa Física) sobre os ganhos de capital, com crescimento de 30,14%, o IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica) e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), com acréscimo de 26,17%.