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SÃO PAULO – O custo de vida na Região Metropolitana de São Paulo subiu mais para as famílias da classe E nos últimos 12 meses.
De acordo com o novo levantamento da Fecomercio-SP (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo), CVCS (Custo de Vida por Classe Social) divulgado hoje (20), em 12 meses, o custo de vida para as famílias da classe E subiu 5,17%, a maior alta entre todas as classes sociais. No geral, o custo de vida para quem vive na Região Metropolitana de SP ficou 4,58% nos últimos 12 meses.
Segundo o levantamento, no mesmo período, também houve aumento no custo de vida das classes D (5,02%), C (4,56%), B (4,21%) e A (3,86%).
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Peso por gasto
O indicador também detectou que segmentos diferentes têm pesos relativamente maiores ou menores no custo de vida de diferentes estratos sociais. Os gastos pessoais, por exemplo, pesaram mais para as classes menos abastadas, subindo 12,95% para a classe E e 12,1% para a classe D.
Já para a classe A os gastos pessoais subiram somente 8,73% nos últimos 12 meses. Por outro lado, os gastos com comunicação aumentaram, respectivamente, 5,93% e 5,1% para as classes A e B, e apenas 1,83% e 1,59% para as classes D e E.
Alimentação
De agosto de 2011 a agosto deste ano, os gastos com alimentação também subiram para todas as classes, sendo 8,17% e 8,18% para as classes E e D, 8,27% para a classe C, 8,35% para a classe B e 8,91%, pouco a mais, para a classe A.
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Segundo a assessoria técnica da Fecomercio-SP, nos meses anteriores a diferença entre os estratos sociais era maior, sendo que os gastos com alimentação haviam subido mais para as famílias menos abastadas. Contudo, a inflação de determinados alimentos mais sofisticados, como determinadas frutas e cortes nobres de carnes, aproximaram os números.