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A taxa de comparecimento de eleitores habilitados no pleito presidencial deste domingo (22) na Argentina foi de 74%, de acordo com a Cámara Nacional Electoral.
A votação, encerrada às 18h, teve participação maior que a registrada nas eleições primárias (PASO) de agosto, que foi de 70%. Porém, marcou um recorde de absenteísmo em uma eleição do tipo desde a retomada da democracia no país vizinho, há 40 anos, calculou o jornal Clarín.
O recorde negativo anterior havia sido a taxa de comparecimento de 76,2% da eleição de 2007, quando Cristina Kirchner venceu pela primeira vez.
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No páreo, despontam três candidatos: o ministro da Economia Sergio Massa, da coligação União Pela Pátria; o economista ultraliberal Javier Milei, do A Liberdade Avança; e a ex-ministra da Segurança Patricia Bullrich, do Juntos Pela Mudança.
Pelas regras eleitorais da Argentina, quem obtiver 45% dos votos válidos ou alcançar um patamar de 40% com uma diferença mínima de 10 pontos percentuais sobre o segundo colocado será considerado o vencedor. Praticamente nenhum levantamento anterior colocou qualquer dos pleiteantes ao cargo nessa posição.
Tomando por base o que ocorreu nas eleições primárias (PASO) em agosto, os resultados preliminares deste domingo devem ser conhecidos por volta das 22h30. A divulgação de pesquisas e enquetes está proibida até 21 horas.