Anfavea nega pedido de incentivo ao governo e diz que foco é 2ª fase do Rota 2030

A segunda fase da política automotiva, segundo Anfavea, deve ter viés ambiental, abarcando as tecnologias que vão contribuir para a descarbonização

Estadão Conteúdo

Carro sendo abastecido por energia elétrica
Carro sendo abastecido por energia elétrica

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A Anfavea, associação que representa as montadoras, assegurou nesta segunda-feira, 6, que não vem reivindicando novos incentivos nas reuniões com ministros do novo governo. Durante apresentação dos resultados de fevereiro do setor à imprensa, o presidente da entidade, Márcio de Lima Leite, informou que a interlocução com o governo tem como interesse, neste momento, a definição da segunda fase do regime automotivo, o Rota 2030.

As regras da nova etapa do programa, que regulamenta o mercado e define as condições aos investimentos no desenvolvimento dos automóveis, serão decisivas no ciclo de investimentos que está em discussão na indústria.

O tema esteve em pauta na reunião da Anfavea com o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, na segunda-feira da semana passada.

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A segunda fase da política automotiva, relatou o presidente da Anfavea, deve ter viés ambiental, abarcando as tecnologias que vão contribuir para a descarbonização da mobilidade. Assim, a eletrificação dos carros, o que inclui tecnologias híbridas, que combinam um motor elétrico com outro convencional movido a gasolina ou etanol, faz parte do estudo.

“Mas nada especifico em termos de incentivo para a tecnologia”, afirmou o presidente da Anfavea.