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SÃO PAULO – Tim Cook, CEO da Apple, publicou uma carta aberta se posicionando sobre os problemas do racismo estrutural nos EUA, após a morte de George Floyd e os protestos que se seguiram nos EUA com a repercussão do caso.
A manifestação do executivo acontece após Vinod Khosla, bilionário do setor de tecnologia, pedir que Cook falasse publicamente, além de uma enxurrada de críticas de usuários no Twitter pelo silêncio do CEO em relação a convulsão social nas ruas dos EUA.
Intitulado “Speaking up on racism” (“Falando sobre racismo”, em tradução livre), o post do executivo descreve o problema como uma história de “discriminação profundamente enraizada” nos Estados Unidos.
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“Embora nossas leis tenham mudado, a realidade é que o que elas protegem não é universalmente aplicado. Tivemos progresso em relação aos EUA em que eu cresci, mas é igualmente verdade que comunidades de cor continuam a suportar a discriminação e o trauma”, diz Cook.
Cook ressalta que o problema é histórico e muito mais profundo do que parece ser. “Esse passado doloroso ainda está presente nos dias atuais – não apenas na forma de violência, mas na experiência diária da discriminação profundamente enraizada”.
O executivo reconheceu que a Apple deve fazer mais para ajudar a sociedade, levando sua tecnologia para escolas e comunidades carentes, combatendo as mudanças climáticas e concentrando-se nos esforços por diversidade e inclusão.
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Segundo Cook, a empresa está fazendo doações para organizações que combatem a injustiça racial, como a Equal Justice Initiative. O valor, no entanto, não foi divulgado.
“Não podemos ter uma sociedade digna de nos orgulharmos a menos que possamos garantir que todas pessoas que dão a este país amor, trabalho e vida possam estar livres do medo”, escreveu o CEO na carta.
Leia aqui a íntegra da carta de Tim Cook, em inglês.