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SÃO PAULO – Nesta segunda-feira (11) diversas empresas disponibilizaram no site da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) um documento chamado “posição consolidada”, onde são apresentados dados de compras de ações por membros do conselho ou diretores das próprias empresas. E entre estas companhias está o BTG Pactual (BBTG11).
Segundo o documento, a Tesouraria do banco comprou diretamente no mercado um total de 32 milhões de units entre 25 de novembro, data da prisão do ex-presidente da instituição André Esteves, e 30 de dezembro, um volume que equivale a 14% das units em circulação na data da prisão.
No acumulado de dezembro, o BTG Pactual recomprou 23,4 milhões de units, movimentando R$ 364 milhões, sendo que desde o dia 25 do mês anterior já haviam sido recompradas mais 8,6 milhões de units, com volume financeiro de R$ 201 milhões.
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Segundo o documento divulgado no site da CVM, as primeiras recompras foram feitas ao valor de R$ 24,26 por unit, enquanto no fim de dezembro, as aquisições de ações estavam em R$ 15,11 para cada unit. O programa de recompra de até 23 milhões de ações foi lançado no mesmo dia em que Esteves foi preso,
Em dezembro, o banco tentou recomprar até 41% do free float, mas a CVM negou a proposta. No dia 13, então, o Conselho de Administração do BTG cancelou 19,9 milhões de units e autorizou a recompra de mais 21 milhões de units.
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