Caos no Twitter cria oportunidade para alternativas, diz comissária da UE

A responsável pela defesa da concorrência na UE disse que a tumultuada aquisição do Twitter representa uma oportunidade para alternativas

Reuters

Elon Musk demitiu mais de 3,5 mil funcionários desde que comprou o Twitter (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)
Elon Musk demitiu mais de 3,5 mil funcionários desde que comprou o Twitter (Foto: REUTERS/Dado Ruvic)

Publicidade

MADRI (Reuters) – A responsável pela defesa da concorrência na União Europeia disse nesta sexta-feira que a tumultuada aquisição do Twitter por Elon Musk representa uma oportunidade para o público buscar alternativas à rede social.

A Comissão Europeia continuará usando o Twitter como uma ferramenta de comunicação, disse Margrethe Vestager, destacando o Mastodon – uma alternativa aberta e descentralizada criada na Alemanha – como outra escolha popular.

A aquisição do Twitter por Musk no início deste mês e as muitas mudanças que ele anunciou na rede social e comentários que incluíram na semana passada alerta de que a empresa poderia quebrar levaram a especulações sobre o futuro da plataforma.

Continua depois da publicidade

“Acho muito interessante como esses eventos, por assim dizer, em torno do Twitter fizeram as pessoas ficarem curiosas sobre quais outros serviços podemos usar”, disse Vestager a jornalistas em Madri após se encontrar com a ministra da Economia da Espanha, Nadia Calviño.

“Muitas pessoas falam sobre o Mastodon, que é um serviço desenvolvido na Alemanha”, disse ela. “Acho que (tem) muitos dos mesmos recursos que as pessoas tendem a gostar no Twitter.”

Entre as mudanças planejadas por Musk para o Twitter, está um serviço de assinatura que pode ser usado por qualquer pessoa interessada em ter um selo azul de verificação de sua conta. O lançamento inicial da verificação paga teve que ser adiado depois que contas falsas se multiplicaram pela plataforma.

Continua depois da publicidade

“Para mim, o selo azul é muito essencial, porque faz parte da confiabilidade de uma mídia, saber com quem estamos lidando”, disse Vestager.

(Por Emma Pinedo e Inti Landauro)