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A Log quer resolver os problemas de logística do comércio brasileiro. Para fazer isso, a companhia que atua com o desenvolvimento de ativos logísticos greenfield e locação de galpões de alto padrão quer impulsionar uma forma mais inteligente e econômica para as empresas lidarem com o armazenamento de mercadorias que serão vendidas em suas operações físicas e digitais.
A lógica é simples: para vender qualquer coisa, é preciso armazenar este produto em algum lugar. Seja para as vendas realizadas pelo e-commerce, onde a operação das empresas se concentra em uma plataforma virtual, seja em lojas físicas com espaços limitados de estoque. Para resolver isso, não basta alugar qualquer espaço disponível.
Um galpão mal localizado pode atrasar e encarecer os custos de transporte das mercadorias para os destinatários. Um espaço com estrutura ineficaz problematiza a movimentação interna e pode causar problemas com empilhadeiras. Já a segurança é vital para manter tudo em ordem. É preciso ainda investir em comodidade para que os entregadores e funcionários possam usufruir de conforto e praticidade no ambiente de trabalho.
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A Log ataca justamente essas dores. Para fazer isso, a empresa conta com uma operação integrada que contempla a identificação da demanda, a regularização do terreno, a construção do terreno, a entrega e comercialização do empreendimento e a gestão do ativo feita por um time especializado, a Log traz maior eficiência, praticidade, substancialidade e economia para os negócios.
A abertura de capital da companhia na bolsa de valores brasileira aconteceu no final de 2018 e atualmente a Log é a única empresa focada em galpões logísticos e industriais com ações listadas.
Cobrindo todas as regiões do País, a operação atual da desenvolvedora de ativos logísticos greenfield e locadora de galpões está presente em 39 cidades de 18 estados brasileiros, mais o Distrito Federal. O plano é chegar em mais cidades nos próximos meses com novos galpões construídos.
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‘Todos por 1,5’
Para este ano, a companhia pretende dar continuidade ao projeto que foi batizado de “Todos por 1,5”. A meta é adicionar 1,5 milhão de m² de Área Bruta Locável (ABL) ao portfólio da empresa até o fim de 2024 e somente no último ano, a Log adquiriu 10 terrenos em 10 cidades brasileiras, o que representa 519 mil m² de ABL.
Há espaço para crescimento para aproveitar o boom do e-commerce. Em 2021, as vendas pela internet aumentaram 26,9% e totalizaram R$ 161 bilhões com 353 milhões de entregas, segundo dados da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento das atividades de comércio eletrônico no Brasil.
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Para abastecer essas atividades, o mercado brasileiro de galpões terminou o ano com 172 milhões de m². O problema é que a oferta de parques logísticos de alta qualidade, como os oferecidos pela Log, representa apenas 15% da oferta total do mercado. Ou seja, ainda existe muita mercadoria armazenada em locais que poderiam ser melhores.
Para apoiar o crescimento ao longo dos próximos anos, a Log criou um plano financeiro em que optou por captar R$ 700 milhões em duas emissões de dívida e que não oneram os ativos da companhia. Relativamente baixo, o custo da dívida é de apenas 1,7% acima do CDI.
Financeiramente, aliás, a empresa mostra solidez aos acionistas nos balanços divulgados ao mercado. Recorde, a receita líquida do último ano fiscal ficou em R$ 149,3 milhões, 5,5% superior à obtida no ano anterior. O que impressiona de fato é o aumento de 168% no lucro líquido, que terminou o ano em R$ 383,2 milhões.
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É preciso esclarecer que o lucro ter sido maior do que a receita se deve a variação do valor justo para propriedades de investimento.
Em outros dados do último balanço, a Log revelou que terminou 2021 com R$ 414,5 milhões de Ebitda, alta de 64,8%. A geração de valor aumentou 92,5% no ano para R$ 291,3 milhões e o caixa saltou 20,4% para R$ 896,6 milhões.