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Valter Patriani foi o primeiro funcionário da CVC (CVCB3). Ele foi contratado em 1978, quando a empresa ainda começava a emitir suas primeiras passagens e vender seus primeiros pacotes de férias em Santo André, no Grande ABC. “Trabalhavam lá o Guilherme Paulus, a esposa dele e eu”, relembrou Patriani, em entrevista ao podcast Do Zero ao Topo.
Nos anos seguintes, a empresa cresceu, se expandiu, e a carreira de Patriani decolou junto. Ele se tornou CEO da empresa e participou da negociação, venda e transição da companhia ao Grupo Carlyle, de private equity, em 2010. Depois da venda, Patriani que já tinha mais de 50 anos, viu o mercado corporativo se fechando para ele :”quando você faz 50 anos, o mercado começa a te aposentar, já vem todo mundo tentando arrumar alguém para te substituir. É a vida como ela é”, afirma. Como não queria ficar parado e havia reunido um bom patrimônio, foi empreender.
A decisão seguinte foi escolher o ramo para começar um novo negócio. “Eu não queria voltar para o turismo porque não queria concorrer com aquela rede que tinha ajudado a criar. Não queria concorrer com a minha própria história”, afirma.
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Mas começar uma empresa em um setor totalmente desconhecido também não parecia a melhor das ideias. O executivo “de pijamas”, como ele mesmo disse, encontrou no setor imobiliário a junção entre algo que ele conhecia bem, como investidor, e um setor suficientemente diferente para reiniciar sua carreira corporativa.
Apesar de não ter experiência com engenharia, construção ou arquitetura, Patriani identificou um problema no setor que buscou resolver com a sua ‘startup’ da construção: a experiência do cliente no pós-venda. “Investi em apartamentos e imóveis para ter uma aposentadoria. Como cliente, sempre tive uma experiência ruim. As construtoras, de forma geral, tratam o cliente como commodity”, afirma.
O empreendimento em um setor de ciclos longos exigia outros cuidados (além do financeiro): seria necessário ter uma sucessão garantida. “Se eu comprasse meu primeiro terreno aos 54 anos, ia entregar o primeiro empreendimento aos 59. Então, com essa ideia na cabeça, fui conversar com os meus dois filhos. Um deles tinha 14 anos na época e nem quis saber. O outro, Bruno, tinha 21, e topou entrar no negócio comigo”, completa Valter.
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Agora, pai e filho dividem a liderança da companhia que já completou mais de 10 anos e faturou R$ 1,3 bilhão em 2022 construindo prédios que querem continuar modernos muitos anos depois da entrega das chaves. Como eles fazem isso? É essa a história que o Valter e o filho dele, o Bruno, vão contar no episódio #159 do podcast Do Zero ao Topo.
O programa está disponível em vídeo no YouTube ou em áudio nas principais plataformas de streaming como ApplePodcasts, Spotify, Deezer, Spreaker, Google Podcast, Castbox e Amazon Music.
Sobre o Do Zero ao Topo
O podcast Do Zero ao Topo entra no seu quinto ano de vida e traz, a cada episódio, um empreendedor(a) ou empresário(a) de destaque no mercado brasileiro para contar a sua história, compartilhando os maiores desafios enfrentados ao longo do caminho e as principais estratégias usadas na construção do negócio.
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O programa já recebeu nomes como o empresário Abílio Diniz; Rodrigo Galindo, chairman da Cogna; Paulo Nassar, fundador e CEO da Cobasi; Mariane Morelli, cofundadora do Grupo Supley; Fernando Simões, do Grupo Simpar; Stelleo Tolda, um dos fundadores do Mercado Livre; Luiz Dumoncel, CEO e fundador da 3tentos; José Galló, executivo responsável pela ascensão da Renner; Guilherme Benchimol, fundador da XP Investimentos; e contou dezenas de histórias de sucesso.