COP27: pavilhão brasileiro começa programação; delegação chega no dia 15

Ministro participará de debates online; em entrevista, Leite disse que pretende aproveitar a COP27 para mostrar ao mundo o potencial brasileiro

Mariana Amaro

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O pavilhão brasileiro na Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP27) começa hoje (8) uma série de palestras programadas para o evento que reúne lideranças de nações e da iniciativa privada e sociedade civil até o dia 18 em Sharm el-Sheikh, no Egito.

A delegação brasileira, chefiada pelo ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, chegará apenas dia 15 no Egito. Até lá, o ministro participará de debates online que vão de “Futuro verde na mobilidade urbana”; “Integração do Mercado Global de Carbono” e “Governança Como Instrumento de Aceleração do Desenvolvimento Sustentável na Gestão Pública” até temas caros ao mercado financeiro como “Mercado de capitais e ativos ambientais”.

Em entrevista recente, Leite disse que pretende aproveitar a COP27 para mostrar ao mundo o potencial brasileiro para a geração de energia limpa e barata, de forma a atrair investimento estrangeiro para empreendimentos voltados a esse tipo de energia, gerada de forma 100% renovável.

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Abertura

Ontem (7), o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, defendeu um “pacto histórico de solidariedade climática” entre os países ricos e em desenvolvimento para combinar capacidades e orientar o mundo para reduzir as emissões de carbono, transformar sistemas energéticos e evitar a catástrofe climática que ele chamou de “suicídio coletivo” do planeta. Em sua mensagem, o chefe da ONU afirmou que “a humanidade tem uma escolha: cooperar ou perecer”.

O pacto proposto teria todos os países somando esforços adicionais para reduzir as emissões, nações mais ricas e instituições financeiras internacionais prestando assistência às economias emergentes, acabando com a dependência de combustíveis fósseis e a construção de usinas de carvão, fornecendo energia sustentável para todos e trabalhando em união para combinar estratégia e capacidades em benefício da humanidade.

Guterres afirmou que as duas maiores economias, Estados Unidos e China, “têm uma responsabilidade particular de unir esforços para tornar este Pacto uma realidade. “Esta é a nossa única esperança de cumprir nossas metas climáticas”, adicionou.

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(com informações da Agência Brasil e ONU News)

Mariana Amaro

Editora de Negócios do InfoMoney e apresentadora do podcast Do Zero ao Topo. Cobre negócios e inovação.