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SÃO PAULO – Em teleconferência com analistas para comentar os resultados da CSN (CSNA3), a diretoria da empresa se negou a comentar sua estratégia ou próximos passos em relação à Usiminas (USIM3, USIM5).
Nas últimas semanas, os rumores de que a CSN estaria interessada em fazer parte do bloco de controle da Usiminas ganharam força, já que a empresa anunciou que sua participação nas ações ON da siderúrgica mineira ultrapassou os 10%. A Usiminas, contudo, segue indicando que não tem interesse em ter a CSN entre seus controladores.
“Tenho que me ater às coisas que já foram comunicadas ao mercado. A estratégia da empresa está dentro dos nossos comunicados ao mercado, e nada mais pode ser falado nesse momento”, afirmaram os diretores.
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Riversdale
A diretoria da empresa comentou ainda sobre a venda da participação da CSN na Riversdale, que gerou um lucro que deve ser visto no segundo trimestre. A fatia, que foi comprada por US$ 400 milhões, foi vendida para a Rio Tinto por US$ 800 milhões.
De acordo com a companhia, a compra da participação na Riversdale foi feita para criar hedge em carvão metalúrgico, mas a CSN viu uma oportunidade de embolsar os lucros e poder “reciclar” o dinheiro em outros ativos de carvão no futuro, apesar de não haver nada certo.
Aquisição de fatia em grupo espanhol “bem avançada”
Ainda no movimento de fusões e aquisições, a CSN afirmou que a compra de uma fatia no grupo espanhol Alfonso Gallardo, anunciada no final de 2010, está “bem avançado”. O negócio visa a aquisição do controle da companhia, e tem valor estimado em € 352 milhões, com a possibilidade de acréscimo de mais € 30 milhões referente ao capital de giro.
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Segundo a empresa, não há mais nenhum movimento internacional de fusões e aquisições em curso, mas a CSN “segue atenta a oportunidades”.