Elon Musk ultrapassa Bill Gates e agora é o segundo mais rico do mundo

O patrimônio líquido do empresário de 49 anos aumentou US$ 7,2 bilhões, para US$ 127,9 bilhões

Bloomberg

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Em um ano marcado por uma ascensão meteórica, Elon Musk, cofundador da Tesla, ultrapassou Bill Gates para se tornar a segunda pessoa mais rica do mundo.

O patrimônio líquido do empresário de 49 anos aumentou US$ 7,2 bilhões, para US$ 127,9 bilhões, impulsionado por outro salto do preço das ações da Tesla. Musk ficou US$ 100,3 bilhões mais rico neste ano, o maior aumento do patrimônio líquido no Índice de Bilionários da Bloomberg, um ranking com as 500 pessoas mais ricas do mundo. Em janeiro, Musk estava em 35º lugar.

O aumento da fortuna de Musk tem sido, em grande parte, puxado pela Tesla, cujo valor de mercado se aproxima de US$ 500 bilhões. Cerca de 75% de seu patrimônio líquido é composto por ações da montadora, cujo valor é quatro vezes maior do que sua participação na Space Exploration Technologies, ou SpaceX.

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É apenas a segunda vez na história de oito anos do índice que o cofundador da Microsoft perde o segundo lugar. Gates ocupou o primeiro lugar por anos antes de ser ultrapassado em 2017 pelo fundador da Amazon.com, Jeff Bezos. O patrimônio líquido de Gates, de US$ 127,7 bilhões, seria muito maior se ele não tivesse feito doações tão generosas para instituições de caridade ao longo dos anos. Gates doou mais de US$ 27 bilhões para sua fundação homônima desde 2006.

Com o marco conquistado na segunda-feira, Musk ocupa o lugar daquele com quem troca farpas ocasionalmente. O bilionário da Tesla já ridicularizou Gates no Twitter por, entre outras coisas, não ter “nenhuma ideia” sobre caminhões elétricos. Os dois também se alfinetaram sobre a Covid-19. Gates, cuja fundação é uma das principais entidades de apoio à pesquisa de vacinas, mostrou preocupação com a suspeita declarada de Musk sobre dados da pandemia e adoção de certas teorias da conspiração.

O ano tem sido lucrativo para as pessoas mais ricas do mundo. Apesar da pandemia e demissões que afetaram desproporcionalmente a classe trabalhadora e os pobres globalmente, os que fazem parte do índice da Bloomberg aumentaram suas fortunas em 23% coletivamente – ou US$ 1,3 trilhão – desde o início do ano.

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