EUA limitam ainda mais acesso da chinesa Huawei à tecnologia americana

Empresa chinesa precisará de licença especial para adquirir produtos com tecnologia americana

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)
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SÃO PAULO – Os EUA anunciaram nesta segunda-feira (17) novas restrições à Huawei, com o objetivo de limitar o acesso da multinacional chinesa à tecnologia americana.

A nova medida dificulta ainda mais a gigante de telecomunicações chinesa de obter, sem uma licença especial, semicondutores (utilizados na fabricação de componentes eletrônicos) e chips feitos por empresas estrangeiras que foram desenvolvidos ou produzidos com software ou tecnologia americana.

Em comunicado, o Secretário de Estado americano, Mike Pompeo, disse que 38 afiliadas da Huawei serão adicionadas a uma lista de entidades estrangeiras proibidas de receber importações de produtos tecnológicos americanos classificados como sensíveis.

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Com as novas restrições, o número de afiliadas da multinacional chinesa impedidas de fazer negócios com os EUA aumentou para 152. 

Pompeo descreveu a Huawei como um “braço do estado de vigilância do Partido Comunista da China” e disse que a nova medida tem o objetivo de proteger a segurança nacional e a integridade da infraestrutura 5G de telefonia móvel dos EUA da “influência maligna de Pequim”.

O secretário de Comércio do país, Wilbur Ross, em entrevista à Fox Business, afirmou que as restrições aos chips projetados pela Huawei, impostas em maio de 2019, os levaram a tomar medidas evasivas – já que a empresa estava tentando contornar as limitações impostas pelos EUA.

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“A nova regra deixa claro que qualquer uso de software americano ou equipamento de fabricação americano é proibido e requer uma licença”, disse Ross.

No comunicado, o governo americano fez ainda um apelo a “aliados e parceiros” para que eles sigam o mesmo caminho de Washington no que diz respeito à Huawei.

“Não toleraremos esforços do Partido Comunista Chinês para minar a privacidade de nossos cidadãos, a propriedade intelectual de nossos negócios ou a integridade das redes de próxima geração em todo o mundo”, diz a nota.

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(Com informações da Agência Estado)