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O luxo à brasileira está prestes a desembarcar em Nova York. Na 5.ª Avenida, com vista para o Central Park, a JHSF vai abrir o primeiro hotel Fasano fora da América do Sul. O empreendimento terá apenas sete unidades hoteleiras, além de apartamentos com acesso a serviços exclusivos.
Não muito longe, na Park Avenue, um dos epicentros corporativos da cidade, um imóvel de 2 mil m² receberá o primeiro restaurante da marca – projeto supervisionado pessoalmente por Rogério Fasano. E o grupo especializado em luxo garante que este é apenas o primeiro sinal de suas ambições internacionais.
A escolha de Nova York, segundo José Auriemo Neto, presidente do conselho da JHSF, é uma espécie de recado para a concorrência: o objetivo é brigar nos principais mercados globais para a altíssima renda.
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“Estrear a estratégia internacional em Nova York tem uma simbologia importante”, diz Auriemo Neto. Segundo o presidente do grupo, Thiago Alonso de Oliveira, a ideia é preparar o terreno para a chegada do Fasano a capitais europeias como Londres, Paris, Milão e Lisboa – todas com tradição no segmento de luxo. Nos EUA, os mercados em potencial são Miami e Los Angeles.
“E é claro que, em todos os casos, vamos estar em localizações privilegiadas, como em Nova York”, diz o executivo.
O Hotel Fasano de Nova York vai ter um conceito diferente dos projetos do Brasil e da unidade de Punta del Este, no Uruguai. Serão sete quartos de hotel, que só poderão ser reservados pelos clientes que fizerem parte de um “clube” do Fasano.
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Haverá ainda três apartamentos de 330 m² a serem comercializados no regime de copropriedade, com cotas de 30 dias por ano.
Por fim, haverá duas unidades residenciais. Todos terão acesso a serviços como serviço de quarto 24 horas. O lobby servirá refeições o dia todo. O projeto, que está concluído, já vendeu mais de 50% das cotas, de acordo com a JHSF.
Já o restaurante Fasano será voltado para o mercado corporativo. O objetivo é que ele seja visto como uma espécie de “ponto de encontro” para executivos. O projeto do arquiteto Isay Weinfeld será modular. Assim, além do salão que servirá de café da manhã a jantar ao público geral, o espaço poderá comportar diferentes tipos de eventos de empresas. A inauguração será ainda no primeiro semestre.
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Para Auriemo Neto, embora ainda seja mais conhecida pelos brasileiros, a marca Fasano já atrai a clientela internacional.
“Existe um público grande de pessoas dos Estados Unidos, da Europa e da Ásia que já se hospedaram nos nossos empreendimentos no Brasil”, completa Oliveira. “Eu diria que, entre 35% e 40% do público de negócios já conhece os produtos do Fasano.”
Apesar da aposta internacional, a rede de hotéis continuará a crescer no Brasil. Estão previstas por aqui mais três inaugurações até 2022: duas em São Paulo – no Itaim e na expansão do complexo do Cidade Jardim – e uma em Trancoso, na Bahia. Esses três empreendimentos vão adicionar mais 197 quartos à oferta da rede.
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Projetos
O segmento de incorporação da JHSF também tem dois grandes projetos em andamento. Uma é o Boa Vista Village, que será desenvolvido em terreno contíguo à Fazenda Boa Vista e que tem valor geral de venda estimado em R$ 4,5 bilhões.
O projeto incluirá ainda um centro comercial e um espaço para family offices. Além disso, a expansão do complexo do Cidade Jardim também vai aproveitar para reforçar a presença da marca Fasano não só com o hotel, mas também com um projeto residencial e um clube exclusivo.
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