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ROMA (Reuters) – O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, disse nesta quinta-feira que pedirá ao Parlamento a prorrogação do estado de emergência por causa da Covid-19 no país até o final de janeiro, num momento em que o governo tenta evitar um salto no número de infecções como os vistos em outros países.
O estado de emergência, que vencerá em meados de outubro, dá mais poderes aos governos centrais, tornando mais fácil para as autoridades contornarem burocracias que reduzem a velocidade das tomadas de decisão na Itália.
“Vamos propor ao Parlamento a extensão do estado de emergência, provavelmente até o final de janeiro de 2021”, disse Conte a jornalistas durante uma visita a Caserta, no sul da Itália.
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O governo tem a maioria das cadeiras no Parlamento.
A Itália, primeiro país da Europa a enfrentar um grande surto de coronavírus durante a primavera no Hemisfério Norte, conseguiu reduzir as infecções após um rígido lockdown que vigorou entre março e maio.
No entanto, o país tem o maior número de mortos pelo coronavírus da Europa continental, com 35.893 óbitos confirmados.
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O número de casos diários voltou a subir nos dois últimos meses, mas se mantém abaixo de 2 mil, uma fração do registrado na França e na Espanha, que foram forçadas a apertar novamente as restrições em algumas áreas.
“A situação permanece crítica, embora as infecções estejam sob controle”, acrescentou Conte.
(Reportagem de Angelo Amante)