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(ANSA) – Um juiz libertou nesta sexta-feira (24) a diretora financeira da Huawei, Meng Wanzhou, presa no Canadá em dezembro de 2018, e encerrou o processo de extradição em uma audiência realizada no Supremo Tribunal de Columbia Britânica.
A audiência, com a presença da executiva, ocorreu poucas horas após a conclusão de um acordo entre Washington e Huawei que garante liberdade condicional à Wanzhou.
Após a diretora da Huawei ser libertada, a China anunciou que os canadenses Michael Spavor e Michael Kovrig foram soltos da prisão e poderão retornar ao seu país. A notícia foi confirmada na noite de sexta (24) também pelo primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.
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“Há poucos minutos, Michael Kovrig e Michael Spavor deixaram o espaço aéreo chinês para voltar para casa. Esses dois homens viveram por mais de mil dias uma terrível prova. Eles demonstraram determinação e resiliência dia após dia e são uma inspiração para todos nós”, disse Trudeau ao fazer o anúncio.
Apesar de ainda não confirmado, os dois chegaram ao solo canadense na manhã deste sábado (25).
O ex-diplomata Kovrig e o empresário Spavor foram presos em dezembro de 2018 e foram acusados de espionagem. O segundo, inclusive, foi condenado há 11 anos de prisão pelo “crime” recentemente.
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A prisão de ambos sempre foi vista por Ottawa como uma resposta à detenção de Meng, que os canadenses fizeram a pedido dos Estados Unidos. Os norte-americanos acusam a executiva e filha do fundador da Huawei de violar as sanções impostas contra o Irã e cometer crimes de fraude imobiliária e bancária para mascarar o apoio aos iranianos.
Nesta sexta-feira, porém, o Departamento de Justiça dos EUA e os advogados da diretora fecharam um acordo para que ela foi colocada em liberdade. À noite, a Justiça de Vancouver liberou Meng após uma rápida audiência.
A chegada da executiva chinesa tem ganhado bastante destaque na mídia estatal do país, que está fazendo uma cobertura intensa sobre sua volta após quase três anos. A empresa e o governo chinês também informaram que continuarão lutando para defender Meng das acusações “infundadas” de Washington. (ANSA).
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