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A Meta Platforms (M1TA34) começou nesta quarta-feira (24) a realizar a sua mais recente rodada de demissões em massa, de acordo com uma fonte familiarizada com o assunto, como parte de um plano anunciado em março para eliminar 10 mil trabalhadores da empresa que controla Facebook, Instagram e Whatsapp, informou a Agência Reuters.
Este é o terceiro ajuste que a companhia de tecnologia faz desde o primeiro anúncio de cortes de funcionários. Em março, a companhia se tornou a primeira grande empresa de tecnologia a anunciar uma segunda rodada de demissões.
Até então, os cortes haviam reduzido o número de funcionários da empresa para o patamar de meados de 2021, após uma onda de contratações que dobrou a força de trabalho do grupo em relação a 2020.
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Alguns desses funcionários comunicaram o desligamento em redes sociais como o LinkedIn, e informaram esta rodada de cortes deve afetar profundamente as equipes de vendas de anúncios, marketing e parcerias.
No geral, os cortes atingem mais fortemente as funções não relacionadas à engenharia. O presidente-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, afirmou em março que a empresa iria reestruturar as equipes de negócios “substancialmente” e retornar a uma “proporção mais ideal de engenheiros para outras funções”.
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Mesmo entre os cortes direcionados especificamente às equipes de tecnologia, a empresa eliminou funções não relacionadas à engenharia, como design de conteúdo e pesquisa de experiência do usuário, de forma mais severa, de acordo com executivos.
Cerca de 4 mil funcionários perderam seus empregos nas demissões em massa de abril, disse Zuckerberg, após um corte menor nas equipes de recrutamento em março.
As demissões em massa da empresa acontecem após meses de queda no crescimento da receita em meio à alta inflação e retração dos anúncios digitais.
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A empresa também está investindo bilhões de dólares na unidade Reality Labs orientada para o metaverso, que teve prejuízo de US$ 13,7 bilhões em 2022, e em um projeto para preparar sua infraestrutura para dar suporte ao trabalho de inteligência artificial.
Sobe e desce
Os cortes acontecem na mesma semana em que a Meta recebeu uma multa recorde e bilionária, de 1,2 bilhão de euros, por transferência de dados de usuários da União Europeia para os Estados Unidos.
Para Zuckerbeg, contudo, também houve notícias positivas: o fundador da empresa dona do Facebook viu seu patrimônio crescer US$ 44,3 bilhões desde janeiro, segundo o Bloomberg Billionaires Index. Este é o maior valor da lista e reposiciona Zuckerberg como a 12ª pessoa mais rica do mundo.
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(Com informações da Agência Reuters)