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SÃO PAULO – Até a terça-feira (7), os ADRs (American Depositary Receipts) da Petrobras (PETR3; PETR4) tiveram um aumento recorde de posições vendidas para 12,9% dos papéis em circulação, de acordo com dados compilados pelo Markit e pela Bloomberg. A lembrar: um ADR é um recibo de ações de uma empresa brasileira que é negociado nas bolsas dos Estados Unidos.
Até o fim de 2014, após as eleições e o início dos escândalos da Operação Lava Jato, os vendidos respondiam por 6,3% dos recibos de ações em circulação. Analisando o desempenho dos ADRs em 2015, eles já caíram 4,6% desde o início do ano, com cortes de investimentos e atrasos na apresentação de balanço auditado, enquanto estatal tenta calcular as perdas com corrupção.
Não bastassem os problemas internos, a queda dos preços do petróleo de mais 50% desde junho ainda prejudica as perspectivas para a empresa no futuro, principalmente em relação ao pré-sal. Mais caro de explorar do que os poços normais, as reservas a mais de 7 mil metros abaixo do nível do mar ficam inviabilizadas com os preços do barril mais baixos. Hoje, o petróleo cai 3,4% em 2015 depois que os estoques do combustível nos Estados Unidos subiram 10,94 milhões de barris ante expectativas de uma alta de pouco mais de 4 milhões.
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(Com Bloomberg)