Possível maior participação estrangeira em aéreas pode ser driver para GOL

Emenda para acelerar processo pode ajudar ações da empresa, que se beneficiaria da entrada de parceiros estratégicos

Publicidade

SÃO PAULO – A possível elevação de 20% para 49% no limite da participação de capital estrangeiro nas companhias aéreas brasileiras é considerada uma dos principais drivers para as ações da GOL (GOLL4) no curto prazo, afirmam os analistas da Spinelli Corretora.

Nos últimos dias, circula o rumor de que o governo deve anunciar uma emenda à Medida Provisória (MP) 527/2011, datada de março, de autoria do deputado Carlos Eduardo Cadoca, do partido do PSC-PE. Isso, segundo a Spinelli, deve dar mais agilidade ao processo de revisão da lei que rege o setor no brasil, “já que o Projeto de Lei” caminha a passos lentos no Congresso”. 

Impactos no longo prazo
Segundo Kelly Trentin, analista-chefe da corretora, apesar da elevação da participação de capital estrangeiros nas empresas de aeronáutica não ter impactos efetivos imediatamente, posteriormente existe a “grande” possibilidade de entrada de sócios estratégicos nas companhias do País – algo especialmente interessante para a GOL.

Continua depois da publicidade

Assim, a Spinelli acredita que “a possiblidade de mudança da lei do setor no curto prazo é um dos principais drivers para as ações da GOL”.