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A Roma, um dos clubes mais tradicionais da Itália, está perto de ser vendida de um americano para outro: o presidente James Pallotta estuda uma proposta para ceder suas ações ao bilionário Dan Friedkin, dono de uma rede de concessionárias da Toyota nos Estados Unidos.
A oferta seria de 750 milhões de euros, incluindo 270 milhões em dívidas e 150 milhões em um aumento de capital. Como a Roma é cotada na Bolsa de Valores de Milão, o clube enviou uma nota à Consob, espécie de CVM da Itália, confirmando as negociações, mas negando que o acordo já tenha sido assinado.
“Qualquer operação com o Grupo Friedkin está subordinada à conclusão positiva das atividades de due diligence na AS Roma”, diz a nota. As ações do clube já se valorizaram quase 20% apenas nos últimos 10 dias.
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A proposta de Friedkin incluiria também o novo estádio da Roma, que estava previsto para ser inaugurado em 2019, mas cujas obras sequer começaram. Se a negociação for efetivada, a equipe giallorossa terá seu terceiro proprietário americano em menos de 10 anos.
O primeiro foi o empresário Thomas DiBenedetto, que adquiriu da família Sensi 60% das ações do clube, ao lado de outros executivos, incluindo Pallotta, em 2011. Os outros 40% permaneceram com o banco Unicredit até 2014, quando foram comprados pelo atual dono da Roma, que já havia sido nomeado presidente em 2012.
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