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SÃO PAULO – Em janeiro deste ano, o investimento estrangeiro bateu a marca recorde de alocação na bolsa: R$ 9,55 bilhões. Essa força, porém, foi se dissipando ao longo de fevereiro e março, quando os “gringos” venderam R$ 7,7 bilhões em ações. A expectativa é de que os estrangeiros zerem o fluxo positivo na bolsa até o final do mês, mas isso não é motivo de alarde e tampouco de queda da bolsa.
É o que explica Fernando Lovisotto, diretor de investimentos da Vinci Partners: “A saída dos investidores estrangeiros não derrubou a bolsa, e isso é uma ótima notícia”, afirmou em entrevista ao programa Papo com Gestor desta semana. (confira no player acima)
Com R$ 22 bilhões de ativos sob gestão, a Vinci conta ainda com seis gestores que tomam posições em diferentes mercados, além de três economistas, três pessoas de risco e sete researches. A gestora administra o fundo multimercado Vinci Atlas, que apresenta ganhos de 160% desde o início (em agosto de 2016) e, em 2018, tem rentabilidade de 350% do CDI. A aplicação mínima necessária é de R$ 25 mil.
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É importante ressaltar, que a entrevista foi gravada na quarta-feira (21) pela manhã, antes das reuniões do Federal Reserve e do Copom. Antes da decisão, Lovisotto acreditava que o Fed deveria subir quatro vezes os juros esse ano – contando com a vista ontem – e que a taxa Selic terminaria o ano em 6,5% (a reunião do Copom da última quarta-feira (21) deu a sinalização de que mais um corte da taxa de juros é esperado para maio).
O Papo com Gestor é um programa de entrevistas semanais apresentado por Thiago Salomão, editor-chefe do InfoMoney. O programa é fruto de uma parceria com a XP Investimentos e trará toda semana uma entrevista com gestores que estão se destacando dentro da lista de fundos da plataforma digital da XP.
