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O Ifix – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3 – fechou a sessão desta sexta-feira (21) com alta de 0,22%, aos 2.999 pontos. Na semana, o indicador acumulou ganhos de 0,24%. O fundo REC Recebíveis (RECR11) liderou a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 1,75%. Confira os demais destaques de hoje ao longo do Central de FIIs.
Dando sequência ao plano de reciclar o portfólio, o FII Rio Bravo Renda Varejo (RBVA11) assinou escritura para a venda de mais uma agência bancária locada para a Caixa Econômica Federal, em Ferraz de Vasconcelos (SP).
Em 2022, o fundo já havia negociado dois outros imóveis alugados para o banco em Minas Gerais. Na oportunidade, os espaços foram vendidos por até 83% do valor justo.
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Em relação à agência de Ferraz de Vasconcelos – que conta com 954 metros quadrados de área bruta locável (ABL) – o fundo receberá um total de R$ 8,6 milhões. A carteira já recebeu 50% do valor e o saldo remanescente será quitado em três parcelas com pagamentos previstos até abril de 2024.
O ganho de capital obtido com a transação será de aproximadamente R$ 3,24 milhões, com valor de venda 65% acima do custo de aquisição do imóvel e 104% superior ao valor do laudo de avaliação – o que representa o dobro do valor considerado justo pelo espaço.
Durante o cronograma de pagamento, o fundo terá direito ao aluguel proporcional ao saldo devedor. Ou seja, como metade da transação já foi paga, a carteira ainda receberá metade do valor de locação – cujo prazo é agosto de 2024.
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Com a primeira parcela já recebida, o ganho de capital obtido pelo fundo no segundo semestre de 2022 é de 1,62 milhão, o equivalente a R$ 0,14 por cota. O montante será distribuído – como dividendos aos cotistas – ao longo do ano, sinaliza a carteira.
Em outubro, o Rio Bravo Renda Varejo distribuiu R$ 1,07 por cota, equivalente a um retorno mensal com dividendos de 1,09%. Em 12 meses, o percentual está em 11,98%.
Antes do negócio, o fundo contava com 79 imóveis e uma ABL de 198 mil metros quadrados. Além da Caixa Econômica Federal, a carteira conta com inquilinos como o Santander, GPA, Centauro, Renner, Itaú e Coco Bambu.
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Maiores altas desta sexta-feira (21):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
RECR11 | REC Recebíveis | Títulos e Val. Mob. | 1,75 |
XPIN11 | XP Industrial | Outros | 1,59 |
VGHF11 | Valora Hedge Fund | Títulos e Val. Mob. | 1,46 |
MCHF11 | Mauá Capital Hedge Fund | Títulos e Val. Mob. | 1,43 |
VGIP11 | VALORA IP | Outros | 1,3 |
Maiores baixas desta sexta-feira (21):
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
CARE11 | Brazilian Graveyard and Death Care | Outros | -4,97 |
NSLU11 | Hospital Nossa Senhora de Lourdes | Hospital | -4,43 |
RZTR11 | Riza Terrax | Híbrido | -0,99 |
BTRA11 | BTG Pactual Terras Agrícolas | Agro | -0,93 |
SPTW11 | SP Downtown | Lajes Corporativas | -0,67 |
Fonte: B3
EDGA11 tem novo locatário, mas mantém taxa de desocupação em 54%
O FII Edifício Galeria assinou contrato com a Baião Advogados para a locação de 439 metros quadrados do sexto andar do imóvel homônimo do fundo, localizado na rua da Quitanda, centro do Rio de Janeiro (RJ).
A locação tem prazo de cinco anos e representará 2,74% da receita do fundo, aponta comunicado divulgado pela carteira. O novo inquilino deverá ocupar o espaço em novembro, com a saída do atual locatário – que deixará o local no próximo dia 31.
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Como o novo contrato substitui o anterior, o fFII Edifício Galeria confirma que a taxa de vacância do portfólio se mantém em 54,05%.
O EDGA11 é proprietário de 100% do Edifício Galeria, imóvel que abriga oito pavimentos de lajes corporativas, cinco lojas, dois restaurantes com área de convivência, além de um mall localizado no térreo.
No mês passado, a carteira distribuiu R$ 0,07 por cota, equivalente a um retorno com dividendos de 0,38% no período. Em 12 meses, o percentual está em 8,05%.
Dividendos hoje
Confira quais fundos distribuem rendimentos nesta sexta-feira (21):
Ticker | Fundo | Rendimento |
MORE11 | More Real Estate | R$ 0,60 |
APTO11 | Navi Residencial | R$ 0,10 |
AURB11 | Alianza Urban | R$ 0,57 |
BLCP11 | BlueCap Logística | R$ 0,56 |
ELDO11B | Eldorado | R$ 6,27 |
GCFF11 | Galapagos FoF | R$ 0,74 |
GCRI11 | Galapagos Recebíveis | R$ 1,10 |
MGCR11 | Mogno CRI | R$ 1,15 |
NAVT11 | Navi Imobiliário | R$ 0,85 |
Fonte: StatusInvest
Giro Imobiliário: analistas sinalizam que pior já passou para FIIs de “papel”; Assaí eleva projeção de conversão de lojas
Deflação acabou com os FIIs de “papel”? Analistas discordam e sinalizam que o pior já passou
O impacto do atual cenário de deflação nos fundos imobiliários de recebíveis tem preocupado os investidores nos últimos meses, mas os analistas da Guide Investimentos fazem o contraponto em um relatório, indicando que, na sua visão, o pior para esta classe de FIIs já passou — para a tranquilidade dos mais ansiosos.
“Após três meses de deflação, os impactos tornaram-se bastante evidentes, resultando em uma diminuição significativa do dividend yield [taxa de retorno com dividendos dos fundos]”, diz o relatório, assinado pelos analistas Fernando Siqueira e Caio Ventura. “Atualmente, baseado na expectativa de retorno do IPCA ao campo positivo nos próximos meses, acreditamos que o pior tenha passado para os fundos de papel”, cravam os especialistas.
Nos últimos dois anos, os FIIs de recebíveis – ou de “papel”, como também são conhecidos – se tornaram os queridinhos dos investidores. Focados no investimento em títulos de renda fixa atrelados a índices de inflação ou à taxa do CDI (certificado de depósito interbancário), esses fundos turbinaram os dividendos diante da elevação dos juros e dos preços neste período.
Quando o indexador do título sobe, a receita do fundo cresce e o dividendo distribuído aos cotistas pode ser elevado. A dinâmica explica os rendimentos elevados dos FIIs de recebíveis até então. Quando o indexador cai, porém, a receita do fundo encolhe – e a redução pode influenciar nos dividendos pagos aos investidores.
Em setembro, o IPCA fechou com uma taxa negativa de 0,29%, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o terceiro mês consecutivo de deflação. Em agosto, o indicador ficou em -0,36% e, em julho, -0,68%. Diante dos números, fundos de “papel” chegaram a reduzir os dividendos em até 88%.
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A confirmação de redução dos dividendos por causa da deflação derrubou a cotação de muitos FIIs de “papel” desde o mês de julho. Enquanto o Ifix – índice dos fundos mais negociados na B3 – subiu cerca de 6% no período, carteira como o REC Recebíveis (RECR11) amargam queda de quase 10% no período, conforme mostra relatório da Guide.
Apesar do desempenho – tanto de desvalorização da cota como de redução dos dividendos – Siqueira avalia que a tendência a partir de agora é de recuperação dos fundos de “papel”.
Assaí tem queda de 47% no lucro no 3º tri de 2022, para R$ 281 mi; eleva projeção de conversão de lojas
Locatário de diversos fundos imobiliários, o Assaí (ASAI3) registrou lucro líquido de R$ 281 milhões no terceiro trimestre de 2022 (3T22), cifra 47% inferior do que a reportada na mesma etapa de 2021, informou a companhia de atacarejo nesta quinta-feira (21). Apesar da queda, o lucro veio acima da previsão média de analistas consultados pela Refinitiv, de R$ 246 milhões.
O lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado totalizou R$ 1,011 bilhão no 3T22, um crescimento de 20,6% em relação ao 3T21. O número foi quase em linha com as previsões de analistas ouvidos pela Refinitiv, de R$ 996 milhões.
Segundo Assaí, o resultado segue sendo impactado pela elevada taxa de juros, com um aumento de cerca de 3 vezes do CDI no período, e o maior volume de dívida bruta dado o contexto de altos investimentos na expansão, em especial, o projeto de conversões de hipermercados.
A companhia de atacarejo revisou seu guidance de abertura de lojas em 2022 de 52 para 58 unidades.
O Assaí afirmou que agora espera concluir ainda em 2022 a conversão de 45 das 70 lojas Extra compradas do GPA (PCAR3) no ano passado. A previsão anterior era de converter 40 unidades até dezembro próximo. Incluindo também as 13 inaugurações orgânicas, o Assaí prevê fechar este ano com 58 novas lojas.
Deflação do IGP-M desacelera para -0,83% na 2ª prévia de outubro, diz FGV
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve deflação de 0,83% na segunda prévia de outubro, informou nesta quinta-feira (20) a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A queda dos preços é menor que a registrada na segunda medição de setembro, quando o índice havia recuado 0,91%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) moderou o ritmo de deflação. O indicador caiu a 1,19% agora, após ter cedido 1,22% na leitura anterior. Em contrapartida, o IPC-M acelerou a 0,29% no segundo decêndio de outubro, ante deflação de 0,12% na leitura anterior.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) teve variação negativa de 0,06%, após subir 0,07%.
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