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Se o S&P500 ainda cambaleia, as ações da Nasdaq seguem em melhor ritmo puxadas pelo bom desempenho das big techs, que dominam as carteiras de ações recomendadas para o mês de novembro.
O destaque deste mês fica com a Microsoft (MSFT), selecionada por seis dos sete relatórios. Alphabet (GOOGL) e Amazon (AMZN) aparecem na sequência, com quatro indicações cada uma.
Analistas do Santander afirmam que as grandes empresas de tecnologia continuam negociando a valuations atrativos, considerando seus modelos de negócio previsíveis, elevados retornos sobre o capital e o fato de que fornecem produtos e serviços que se tornaram indispensáveis na vida cotidiana.
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“Os resultados recentes sinalizaram que as grandes empresas de tecnologia estão acelerando as taxas de crescimento em suas divisões principais, controlando custos e expandindo suas margens operacionais. Em suma, entendemos que a realização recente abriu uma oportunidade de alocação adicional”, diz o documento.
O múltiplo que considera o preço da ação frente ao lucro (P/L) da Alphabet e da Meta estão abaixo de seus valores históricos. O da Alphabet está em 18 vezes, frente a uma média de 21x. Já o da Meta também está em 18 vezes, enquanto a média é de 23x, segundo o relatório do Santander. Enquanto isso, o da Microsoft está acima da média histórica de 23x, em 27 vezes em outubro.
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Cenário
O principal índice de ações dos Estados Unidos, o S&P 500, fechou o mês de outubro com 2,20% de perdas, aos 4.193,80 pontos. O desempenho negativo diminuiu a valorização do ano – que já encostou em 20% meses atrás – para 9,2%.
Em outubro teve início o conflito entre Israel e Hamas, que aumentou os desafios geopolíticos e intensificou a pressão sobre os mercados globais. Além disso, o mês também marcou o início da temporada de balanços do terceiro trimestre, com os investidores implacáveis com as companhias que apresentaram números abaixo das projeções.
Muitas das empresas também revisaram para baixo os lucros esperados para 2024. Conforme um levantamento feito pela gestora WHG, o corte médio pelas empresas do S&P 500 foi de 0,6% – um número que os analistas da gestora consideraram baixo, visto que o consenso esperava uma queda de 1,2%.
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Entretanto, as carteiras recomendadas de ações internacionais não passaram por muitas revisões em meio às divulgações dos resultados. Segundo o levantamento feito pelo InfoMoney, considerando relatórios de sete casas, apenas duas carteiras tiveram trocas.
Ao todo, 49 empresas foram consideradas para recomendações pelas instituições. Dentre elas, 12 foram mencionadas em mais de uma carteira.
Veja a seguir as ações mais citadas para novembro, a quantidade de recomendações e os desempenhos de cada papel no acumulado de outubro, em 2023 e em 12 meses:
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Ticker | Empresa | Segmento | Recomendações | Retorno em 2023 | Retorno em outubro |
MSFT | Microsoft | Tecnologia | 6 | 51,19% | 7,08% |
GOOGL | Alphabet | Tecnologia | 4 | 46,80% | -9,81% |
AMZN | Amazon | Consumo | 4 | 64,11% | 4,70% |
AAPL | Apple | Tecnologia | 3 | 46,05% | -0,26% |
BRK | Berkshire Hathaway | Financeiro | 3 | 12,40% | -3,01% |
CVX | Chevron | Commodities | 3 | -18,39% | -13,57% |
JPM | JPMorgan | Financeiro | 3 | 6,48% | -4,11% |
BABA | Alibaba | Consumo | 2 | -10,23% | -4,84% |
JNJ | Johnson & Johnson | Saúde | 2 | -17,02% | -4,76% |
NVDA | Nvidia | Tecnologia | 2 | 228,38% | -6,25% |
V | Visa | Financeiro | 2 | 16,27% | 2,21% |
WMT | Walmart | Consumo | 2 | 14,12% | 2,18% |
Fontes: Itaú BBA, Inter Global, XP Research, BTG Pactual, Guide, Santander, GeoCapital e Google Finance.