Como investir o 13º salário? Veja quanto podem render aplicações de R$ 500 a R$ 5.000 na renda fixa

Trabalhador com contas em dia pode se dar ao luxo de aplicar benefício – quanto maior horizonte de investimento, maior o ganho

Equipe InfoMoney

Notas de Real (Marcelo Casal Jr / Agencia Brasil)
Notas de Real (Marcelo Casal Jr / Agencia Brasil)

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Termina no dia 30 de novembro o prazo para pagamento da primeira parcela do 13º salário a trabalhadores de carteira assinada e, com isso, planejadores financeiros já começam o mantra: priorize pagamentos de dívidas e reservas para custos da virada de ano. Mas, e o que fazer se as contas estiverem “no verde”?

“Se depois disso tudo, ainda sobrar um valor, invista”, recomenda Andre Sandri, educador financeiro e sócio da AVG Capital.

O pagamento do 13º salário é normalmente feito em duas parcelas. A primeira deve ser realizada até o dia 30 de novembro, e a segunda até o dia 20 de dezembro. A primeira parcela é isenta de descontos, enquanto a segunda é ajustada conforme os descontos legais, como Imposto de Renda (IR) e contribuição previdenciária.

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Para quem é mais conservador e está montando uma reserva de emergência, diz Sandri, o ideal é dedicar o valor para a renda fixa, com destaque para ativos do Tesouro Direto. “Títulos como o Tesouro Selic para liquidez ou Tesouro IPCA para proteção contra a inflação, e CDBs, especialmente aqueles com rendimentos acima do CDI, também são boas opções para diversificar”, afirma.

Arley Junior, Estrategista de Investimentos do Santander Brasil, ressalta que, antes de decidir em que investir, é preciso definir os prazos: se será uma aplicação de curto, médio ou longo prazos.

Para objetivos de curto prazo, o profissional recomenda aplicações com alta liquidez, como Fundos DI e CDBs. Para o médio prazo, a indicação é para ativos que podem entregar remuneração maior, como as Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Letra Imobiliária Garantida (LIG) e os Créditos Privados, como Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e debêntures incentivadas.

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As Letras e os títulos de crédito privado, vale lembrar, são isentos de Imposto de Renda para pessoa física

Opções como fundos imobiliários (para um perfil mais arriscado) e planos de previdência (conservador) entram na lista apenas para quem estiver disposto a deixar o dinheiro parado por mais tempo, para além de um ou dois anos.

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Quanto o dinheiro pode render?

Simulações realizadas pelos estrategistas do Santander mostram quanto o 13º salário pode render em uma aplicação com juros de longo prazo de 7% ao ano – bem abaixo da taxa Selic, atualmente em 12,25% anuais.

Foram considerados valores de R$ 500, R$ 1.000, R$ 2.500 ou R$ 5.000, em aplicação única ou com aportes mensais de seis meses a 10 anos.

Veja como o rendimento em renda fixa com taxa de 7% ao ano impulsiona uma aplicação em até dez anos:

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Aplicação única

Valor inicial Valor em 6 meses Valor em 1 ano Valor em 5 anos Valor em 10 anos
R$ 500 R$ 517,20 R$ 535,00 R$ 701,28 R$ 983,58
R$ 1.000 R$ 1.034,41 R$ 1.070,00 R$ 1.402,55 R$ 1.967,15
R$ 2.500 R$ 2.586,02 R$ 2.675,00 R$ 3.506,38 R$ 4.917,88
R$ 5.000 R$ 5.172,04 R$ 5.350,00 R$ 7.012,76 R$ 9.835,76

Aplicações mensais

Valor inicial Valor em 6 meses Valor em 1 ano Valor em 5 anos Valor em 10 anos
R$ 500 R$ 3.059,93 R$ 6.225,15 R$ 35.799,20 R$ 86.009,44
R$ 1.000 R$ 6.119,86 R$ 12.450,30 R$ 71.598,41 R$ 172.018,88
R$ 2.500 R$ 15.299,66 R$ 31.125,74 R$ 178.996,02 R$ 430.047,21
R$ 5.000 R$ 30.599,31 R$ 62.251,49 R$ 357.992,05 R$ 860.094,41

Fonte: Santander. As rentabilidades mostradas são brutas, ou seja, não consideram o desconto do IR

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