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SÃO PAULO – Eleita em 2014, a agora ex-presidente Dilma Rousseff foi cassada pelo Senado Federal nesta quarta-feira (31) com 61 votos contra sua permanência e apenas 20 a seu favor. Muito esperado pelo mercado, esse movimento foi precificado tanto no mercado de renda fixa quanto no de renda variável. No entanto, agora que a queda da presidente foi consumada, o que o investidor brasileiro pode esperar?
Para Bruno Ponciano, assessor de investimentos da Aequilibrium Investimentos, a trajetória do mercado de renda fixa deve seguir o ritmo atual, de queda nas taxas. “Agora o mercado vai começar a cobrar o Temer, que ele tome as medidas adequadas para recuperar a economia nacional. A trajetória das taxas de juros é para baixo, mas a velocidade com que isso vai acontecer é imprevisível”, comenta.
O assessor de investimentos acredita que ainda já bastante espaço para que os títulos atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Conusmidor Amplo) com vencimento longo se valorizem ainda mais. “Não é possível que os juros futuros reais continuem namorando a casa dos 6% por muito tempo”, crava.
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Já no mercado de ações, o assessor de investimentos menciona a recomendação da equipe de análise da XP Investimentos. Para a instituição financeira, o atual cenário é de alta para o mercado acionário no Brasil. Uma dos grupos de empresas que pode ser beneficiado nesse cenário é o de estatais, que tendem a se beneficiar com menor interferência política.
