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SÃO PAULO – Estudo realizado no mês de maio apontou que 45% dos brasileiros se sentem um pouco ou muito mais confiantes em sua capacidade de investir no futuro (o que inclui a capacidade de poupar para se aposentar ou pagar os estudos dos filhos), em relação a como se sentiam há seis meses.
Os dados, que fazem parte de um levantamento realizado pela Ipsos, a pedido da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), também revelaram que as classes AB são as que têm maior parcela de confiantes. Nesse sentido, 56% dos entrevistados destas classes responderam estar um pouco ou muito mais confiante em relação ao futuro.
Em seguida, dentre os entrevistados da classe C, 43% mostram a visão positiva enquanto 36% dos das classes D e E mostraram tal confiança.
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Há ainda aqueles que acreditam que sua capacidade de investimento é a mesma de seis meses atrás. Essa opinião atingiu 22% das classes A e B, 27% das classes D e E e 30% dos pesquisados da classe C.
Regiões do País
Analisando as regiões do Brasil, os entrevistados da região Sul foram os que mostraram, no mês de maio, maior confiança para investir no futuro, na comparação com seis meses atrás. Essa percepção atingiu 66% dos brasileiros da região.
Em seguida, nas regiões Norte/Centro-Oeste, 49% dos entrevistados se sentiram um pouco ou muito mais confiantes. Na região Sudeste e Nordeste, 41% e 39% da população, respectivamente, afirmou estar um pouco ou muito mais confiantes em investir.
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Por outro lado, 33% dos entrevistados do Nordeste sentiram que sua capacidade de investimento era a mesma de seis meses atrás, contra 29% das regiões Norte/Centro-Oeste e 26% da região Sudeste. No Sul, apenas 21% dos entrevistados deram esta resposta.
Menos confiantes
De maneira geral, 24% dos entrevistados se disseram um pouco ou muito menos confiantes para investir no futuro. Dos entrevistados das classes D e E, 27% tiveram essa opinião em maio, ao passo que nas classes C e AB o percentual foi de 25% e 20%, respectivamente.
Quanto às regiões, no Sudeste, 31% das pessoas estavam menos confiantes do que há seis meses com o quesito investimento futuro, seguidas pelos consumidores das regiões Norte/Centro-Oeste (22%), Nordeste (17%) e Sul (14%).