SÃO PAULO – Com o agravamento da pandemia de coronavírus e o consequente impacto sobre os ativos mundiais, a Kapitalo optou por reduzir de forma expressiva as posições do fundo K10, mantendo o foco em oportunidades táticas de curto prazo.
“Acreditamos que esse processo de venda forçada dos ativos e as respostas firmes de política monetária e fiscal nos principais países do mundo devem gerar uma safra de oportunidades bastante fértil adiante”, escreveu a gestora em carta aos cotistas.
Em um cenário ainda incerto, a Kapitalo optou por zerar, no início de março, a posição comprada (aposta na alta) em ações do Japão e reduzir a posição na Bolsa brasileira.
No último mês, as apostas foram as principais detratoras do resultado do multimercado, que voltou a apresentar desempenho negativo, com queda de 1,65%, ante variação de 0,29% do CDI.
Em moedas, o fundo manteve uma posição comprada no iene contra o dólar e reduziu as posições compradas de dólar australiano, libra esterlina e peso mexicano contra a moeda americana.
As posições compradas em moedas de países emergentes como Rússia e África do Sul também foram reduzidas.
Já no mercado de juros doméstico, a escolha foi por “imunizar” o risco aplicado em juros reais com uma posição tomada em papéis nominais.
Desempenho
No relatório, a gestora reconhece que a estratégia de aumentar proteções em janeiro não foi suficiente para minimizar as perdas provocadas pelos impactos do coronavírus sobre os ativos mundiais.
“O aumento expressivo dos prêmios de risco veio seguido de uma deterioração abrupta da liquidez dos mercados, causando deslocamentos de preços inesperados — alguns não justificados pelos fundamentos”, escreve a asset.
No ano, o multimercado K10 cai 3,72%, enquanto o CDI tem variação de 0,67%.
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