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SÃO PAULO – Um total de 48% dos brasileiros se sente um pouco ou muito mais confiante em sua capacidade de investir no futuro (o que inclui a capacidade de poupar para se aposentar ou pagar os estudos dos filhos) do que se sentia há seis meses. A conclusão é de levantamento realizado em novembro pela Ipsos, a pedido da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), e divulgado nesta terça-feira (13).
Os dados também revelaram que as classes AB são as que têm maior parcela de confiantes. Neste sentido, 60% dos entrevistados destas classes responderam estar um pouco ou muito mais confiantes na capacidade de investir para o futuro.
Em seguida, dos entrevistados da classe C, 50% mostram a visão positiva, enquanto 30% dos pertencentes às classes D e E mostraram tal confiança.
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Há ainda aqueles que acreditam que sua capacidade de investimento é a mesma de seis meses atrás. Essa opinião atingiu 19% das classes A e B, 24% da classe C e 25% dos pesquisados das classes D e E.
Regiões do País
Analisando as regiões do Brasil, os entrevistados do Sul e do Nordeste são os que mostraram, no mês de novembro, mais confiança para investir no futuro, na comparação com seis meses atrás. Essa percepção atingiu 54% dos moradores do Sul e 57% dos que vivem no Nordeste.
No Norte/Centro-Oeste, 46% da população olha para o futuro de forma favorável. Em seguida, vem a região Sudeste, com 44% da população acreditando estar um pouco ou muito mais confiante em investir.
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Por outro lado, 19% dos entrevistados do Sul sentiram que sua capacidade de investimento era a mesma de seis meses atrás, contra 31% dos entrevistados do Norte/Centro-Oeste. No Nordeste e Sudeste as taxas foram de 16% e 26%, nesta ordem.
Menos confiantes
De maneira geral, 26% dos entrevistados se disseram um pouco ou muito menos confiantes para investir no futuro. Dos entrevistados das classes D e E, 36% tiveram essa opinião em novembro, ao passo que nas classes C e AB o percentual foi de 25% e 21%, respectivamente.
Quanto às regiões, no Sudeste, 30% das pessoas estavam menos confiantes do que há seis meses com o quesito investimento futuro. Já no Sul, Norte/Centro-Oeste e Nordeste, esse percentual foi de 27%, 22% e 18%, respectivamente.