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SÃO PAULO – Cerca de 43% dos brasileiros se sentem um pouco ou muito mais confiantes em sua capacidade de investir no futuro (o que inclui a capacidade de poupar para se aposentar ou pagar os estudos dos filhos) do que se sentiam há seis meses. A conclusão é de levantamento realizado em outubro pela Ipsos, a pedido da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), e divulgado nesta sexta-feira (11). Em agosto, esse percentual era de 45%.
Os dados também revelaram que as classes AB são as que têm maior parcela de confiantes. Neste sentido, 49% dos entrevistados destas classes responderam estar um pouco ou muito mais confiantes na capacidade de investir para o futuro.
Em seguida, dos entrevistados da classe C, 44% mostram a visão positiva, enquanto 32% dos pertencentes às classes D e E mostraram tal confiança.
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Há ainda aqueles que acreditam que sua capacidade de investimento é a mesma de seis meses atrás. Essa opinião atingiu 28% das classes A e B, 28% da classe C e 33% dos pesquisados das classes D e E.
Regiões do País
Analisando as regiões do Brasil, os entrevistados do Sul e Sudeste são os que mostraram, no mês de outubro, mais confiança para investir no futuro, na comparação com seis meses atrás. Essa percepção atingiu 55% dos moradores do Sul e 45% dos que vivem no Sudeste.
No Nordeste, 34% da população olha para o futuro de forma favorável. Em seguida, vem a região Norte/Centro-Oeste, com 30% da população acreditando estar um pouco ou muito mais confiante em investir.
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Por outro lado, 23% dos entrevistados do Sul sentiram que sua capacidade de investimento era a mesma de seis meses atrás, contra 41% dos entrevistados do Norte/Centro-Oeste. No Nordeste e Sudeste as taxas foram de 25% e 31%, nesta ordem.
Menos confiantes
De maneira geral, 25% dos entrevistados se disseram um pouco ou muito menos confiantes para investir no futuro. Dos entrevistados das classes D e E, 32% tiveram essa opinião em outubro, ao passo que nas classes C e AB o percentual foi de 23% e 21%, respectivamente.
Quanto às regiões, no Norte/Centro-Oeste e no Nordeste, 29% das pessoas estavam menos confiantes do que há seis meses com o quesito investimento futuro. Já no Sudeste e Sul, esse percentual foi de 23%.