Ifix completa sétima semana seguida de ganhos; FII XPML11 é destaque da sessão

O Ifix – índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3 – fechou a sessão desta sexta-feira (02) com alta de 0,22%, aos 2.975 pontos. Com ganhos de 1,18%, o indicador completou a sétima semana seguida no campo positivo. O fundo XP Malls (XPML11) liderou a lista das maiores altas do pregão, com elevação de 2,73%. Confira os demais destaques de hoje ao longo do Central de FIIs.

O FII TRX Real Estate ( TRXF11) assinou contrato para a aquisição de imóvel que abrigará a primeira loja da Leroy Merlin, em Salvador, na Bahia. A empresa do ramo de varejo se tornará locatária do espaço, que passará por obras de adaptação custeadas pelo fundo.

De acordo com fato relevante divulgado nesta quinta-feira (1) pela carteira, o valor total do investimento será de R$ 106,7 milhões.

O contrato de locação com a Leroy Merlin terá prazo de 20 anos e prevê multa por rescisão do vínculo, equivalente ao saldo integral do período restante. O contrato não permite ação revisional do aluguel.

A conclusão do negócio ainda depende da superação de condições previstas no acordo e, confirmada a transação, o fundo terá direito a receber um aluguel provisório durante o período das obras – estimado em 18 meses.

O imóvel tem uma área construída de quase 31 mil metros quadrados e receberá uma loja da Leroy Merlin especializada em produtos para o lar.

Sem considerar a última aquisição, o TRX Real Estate tem um portfólio composto por 50 imóveis, localizados em 13 estados. A área bruta locável (ABL) é de 459 mil metros quadrados.

No próximo dia 15, o fundo deposita R$ 0,85 por cota, equivalente a um retorno mensal com dividendos de 0,77%. A carteira não detalha o impacto da nova aquisição na distribuição de rendimentos.

Maiores altas desta sexta-feira (2):

Maiores baixas desta sexta-feira (2):

Fonte: B3

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Nova emissão de cotas do URPR11, HGRU11 vende mais lojas locadas para as Casas Pernambucanas e outros assuntos

Confira as últimas informações divulgadas por fundos imobiliários em fatos relevantes:

CSHG Renda Urbana (HGRU11) vende mais duas lojas locadas para as Casas Pernambucanas.

O fundo CSHG Renda Urbana concluiu, nesta quinta-feira (1), a venda de mais duas lojas que estão alugadas para a Arthur Lundgren Tecidos, grupo conhecido como Casas Pernambucanas.

Segundo os gestores, o imóvel localizado na cidade de Mogi das Cruzes (SP) foi vendido por R$ 10,3 milhões, montante equivalente a R$ 9.601,30 por metro quadrado. O valor do negócio é 41% superior ao total investido no espaço e 37% acima do preço de mercado.

A outra loja negociada fica em Pato Branco (PR) e o fundo receberá pelo imóvel R$ 10,5 milhões, ou R$ 6.361,52 por metro quadrado. O valor do negócio é 40% superior ao montante investido e 41% acima do valor de mercado

De acordo com cálculos do fundo, as duas transações – somadas – representam um lucro equivalente a R$ 0,33 por cota.

A venda das lojas faz parte da estratégia do CSHG Renda Urbana para melhorar a qualidade do portfólio, conforme sinaliza o relatório gerencial divulgado em janeiro deste ano.

Seguindo o plano, o fundo realizou, nos últimos meses, a venda de lojas alugadas para as Casas Pernambucanas em Caçador (SC), Lorena (SP), São Sebastião do Paraíso (MG), Francisco Beltrão (PR), Garça (SP), São José dos Campos (SP) e Videira (SC).

No final do mês passado, a carteira também firmou compromisso para a compra do Dutra 107, complexo comercial localizado na cidade de Taubaté, em São Paulo. O fundo desembolsará R$ 68,25 milhões pelo empreendimento, montante equivalente a R$ 3,177 mil por metro quadrado.

Urca Prime Renda (URPR11) quer captar 203 milhões em nova oferta

FII que mais pagou dividendos em 2021, o Urca Prime Renda aprovou a realização da sétima emissão de cotas do fundo, que pretende captar, inicialmente, R$ 203 milhões.

O valor unitário das novas cotas foi fixado em R$ 100,00 e a taxa de distribuição será de R$ 1,80, totalizando um preço de subscrição de R$ 101,80.

Na abertura do mercado nesta sexta-feira (2), os papéis do Urca Prime Renda estavam sendo negociados a R$ 102,70, com queda de 0,19%.

Os cotistas com posição no final da sessão do dia 6 de setembro terão direito de preferência na oferta, que poderá ser exercido entre os dias 9 e 21 de setembro de 2022. O fator de proporção será de 0,20%.

Focado no investimento em certificados de recebíveis imobiliários (CRI), o Urca Prime Renda tem patrimônio de R$ 989 milhões. Este mês, o fundo depositará R$ 1,62 por cota, retorno mensal com dividendos de 1,54%.

CSHG Logística (HGLG11) ajusta condições para a compra de imóveis da Log CP (LOGG3)

Maior FII do segmento logístico em número de cotistas – 314,4 mil –, o CSHG Logística ajustou contrato para a compra de dois imóveis na cidade de Betim, em Minas Gerais. Os espaços pertencem à Log Comercial Properties e Participações (LOGG3) e o negócio havia sido anunciado em agosto.

A carteira definiu em R$ 124 milhões o montante que será captado – por meio da emissão de um CRI (certificado de recebíveis imobiliários – para o pagamento de uma das parcelas do negócio. A operação não altera o valor original da transação, de R$ 453 milhões.

O CSHG Logística pagará R$ 244 milhões por um condomínio logístico de 95 mil metros quadrados de área bruta locável (ABL), valor equivalente a R$ 2,55 mil por metro quadrado.

O espaço está em construção – que deverá ser finalizada ainda neste semestre – e, segundo comunicado ao mercado, já se encontra integralmente locado para uma empresa de grande porte.

A transação com a Log também prevê a aquisição de 47,88% de empresa proprietária de condomínio logístico multiusuário também em Betim. O imóvel de quase 138 mil metros quadrados de ABL conta com oito galpões logísticos construídos e alugados.

Atualmente, o CSHG Logística ( HGLG11) tem um portfólio de 19 imóveis que, juntos, somam uma ABL de 823 mil metros quadrados.

Os galpões estão localizados nos estados de Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Atualmente a taxa de vacância dos espaços está em 7,8%, de acordo com o último relatório gerencial do fundo.

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