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O FII de escritório VBI Prime Properties (PVBI11) foi o principal destaque da desta segunda-feira (3) entre os principais fundos imobiliários do mercado. A carteira subiu mais de 4% e encabeçou a lista das maiores altas do dia.
O desempenho ocorre após a gestão anunciar que realizará a quarta emissão de cotas do fundo, que pretende captar até R$ 350 milhões.
De acordo com comunicado ao mercado, o valor unitário dos novos papéis foi fixado em R$ 102,18 e a taxa de distribuição será de R$ 0,02, totalizando um preço de subscrição de R$ 102,20.
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Hoje, a cota do (PVBI11) foi negociada a R$ 102,17 e o valor patrimonial do fundo – espécie de preço justo – está em R$ 102,15 por cota, de acordo com dados do StatusInvest, plataforma de informações financeiras.
Cotistas com posição no final da sessão desta quarta-feira (5) terão direito de preferência na oferta, que poderá ser exercido entre os dias 7 e 19 de julho de 2023. O fator de proporção ficou em 28%.
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Ifix hoje:
Na sessão desta segunda-feira (3), o Ifix – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa – fechou com queda de 0,10%, aos 3.152 pontos. Confira os demais destaques do dia.
Maiores altas desta segunda-feira (3):
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Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
PVBI11 | VBI Prime Properties | Lajes Corporativas | 4,21 |
RECT11 | REC Renda Imobiliária | Híbrido | 2,13 |
JSAF11 | JS Ativos Financeiros | FoF | 1,85 |
JSRE11 | JS Real Estate | Híbrido | 1,84 |
QAGR11 | Quasar Agro | Agro | 1,64 |
Maiores baixas desta segunda-feira (3):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
HGRE11 | CSHG Real Estate | Lajes Corporativas | -5,1 |
VILG11 | Vinci Logística | Logística | -4,17 |
PATL11 | Pátria Logística | Logística | -4,16 |
TEPP11 | Tellus Properties | Lajes Corporativas | -4,05 |
VTLT11 | Votorantim Logística | Logística | -4 |
Fonte: B3
PATL11 tem queda após divulgar inadimplência de inquilino; TRXF11 finaliza compra do terceiro imóvel do Grupo Mateus
PATL11 cai 4% após reportar inadimplência de inquilino
O segundo semestre de 2023 começou com a luz amarela para pelo menos três fundos imobiliários que reportaram ao mercado atraso no pagamento de aluguéis. Um deles foi o Pátria Logística (PATL11), que, às 12h16, operava com queda de 5%.
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Segundo o fundo, A Rio Branco Alimentos – dona da marca Pif Paf – não efetuou o pagamento do aluguel de junho do imóvel Ribeirão das Neves, em Minas Gerais.
A locação, acrescenta a gestão do PATL11, representa cerca de 13% da receita imobiliária do fundo – ou aproximadamente R$ 0,09 por cota.
“Diante do exposto, informamos que a equipe de gestão já está tomando as medidas cabíveis para o recebimento do aluguel devido”, sinaliza fato relevante divulgado pelo Pátria Logística.
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Em dezembro de 2022, a locatária havia notificado o fundo que desocuparia o imóvel em junho de 2023 – o que não ocorreu. Neste momento, segundo o PATL11, a expectativa é que a efetiva desocupação seja realizada nas próximas semanas. Confira outros fundos que reportaram inadimplência.
TRXF11 finaliza compra do terceiro imóvel do Grupo Mateus
O FII TRX Real Estate concluiu a compra de mais um imóvel negociado com o Grupo Mateus, aponta fato relevante divulgado pelo fundo.
A transação, iniciada em outubro do ano passado, previa a aquisição de três lojas da varejista que, posteriormente, seriam alugadas para a parte vendedora– operação conhecida como sale and leaseback.
No final de dezembro, o TRXF11 já havia finalizado a compra de dois dos imóveis, espaços localizados nas cidades de Juazeiro (BA) e Petrolina (PE).
Desta vez, a carteira concluiu a compra do imóvel Belém, operada sob a bandeira Mix Mateus. O prazo do contrato com a ex-proprietária e agora locatária é de 20 anos.
Pelo espaço, o fundo desembolsará R$ 60,5 milhões, sendo R$ 30 milhões pagos na assinatura da escritura e o saldo remanescente – de R$ 30,5 milhões – que deve ser quitado até o final deste mês.
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O FII Tellus Properties (TEPP11) fechou o primeiro semestre de 2023 com o melhor desempenho entre os principais fundos imobiliários do mercado. No período, a carteira acumulou ganhos de 37%, reforçando a expectativa de uma nova fase para os FIIs de “tijolo” – que investem diretamente em imóveis.
O fundo faz parte do segmento de escritório, um dos mais prejudicados pelas restrições impostas pela pandemia da Covid-19. Diante da redução na circulação de pessoas, os FIIs de lajes corporativas tiveram nos últimos anos relevante perda de receita.
“Perdemos muitos inquilinos e chegamos a um pico na vacância (taxa de desocupação) do portfólio de 22% ao final de 2021”, relembra Daniel Takase, head de escritórios e imóveis de uso misto da Tellus.
O ciclo de alta da taxa básica de juros da economia nacional, a Selic, que subiu de 2% no início de 2021 para os atuais 13,75% ao ano, também reduziu a atratividade desta classe de fundo.
Quanto mais elevado o indicador, mais rentável se torna a renda fixa, que atrai investidores da renda variável – inclusive dos FIIs. O movimento colabora com a desvalorização das cotas dos fundos, especialmente os de “tijolo”.
Diante do cenário, muitas carteiras tiveram de reduzir dividendos, perderam atratividade e valor na Bolsa. Até hoje, a maior parte delas ainda negocia abaixo do valor patrimonial.
A possibilidade cada vez maior de um corte na Selic, porém, tem animado os investidores e o otimismo fica evidente nos números do primeiro semestre do ano.
Considerando apenas os principais segmentos do mercado – os que reúnem pelo menos cinco representantes –, os fundos de Shopping acumularam, em média, valorização de 18% na primeira parte de 2023. Outras classes de FIIs de “tijolo”, como o logístico e híbridos, também se destacaram no período. Confira a lista completa.
Dividendos extraordinários: FIIs aumentam rendimentos na virada do semestre; confira quem vai pagar mais
O último dia útil do mês tradicionalmente é uma data especial para os investidores de FIIs, dado o grande número de fundos que anunciam o pagamento de dividendos. A expectativa do mercado aumenta mais ainda na virada do semestre, com a possibilidade de rendimentos extraordinários.
Considerando apenas os 111 fundos que compõem o Ifix – índice dos FIIs mais negociados na Bolsa –, 65 divulgaram na noite desta sexta-feira (30) o dividendo que será distribuído aos cotistas em julho. 23 deles elevaram o valor dos rendimentos na comparação com o mês anterior.
Pela lei, os fundos imobiliários são obrigados a distribuir no final do semestre 95% do lucro apurado no período – embora a maioria realize repasses mensais, como lembra Nathan Octavio, o Nod, criador do canal ClickInvest e especialista em FIIs.
“Em geral, isso ocorre porque o gestor opta por fazer uma distribuição mensal um pouco mais conservadora, de forma que o fundo tenha uma reserva em caixa para suportar qualquer problema que aconteça no semestre”, explica. “Desta forma, esse resultado acumulado pode ser distribuído no fim do semestre”, confirma.
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Entre os fundos que já anunciaram o dividendo de julho – referente ao resultado de junho e o eventual acumulado do semestre anterior – o FII CSHG Real Estate (HGRE11) foi o grande destaque. O fundo pagará no mês que vem R$ 1,40 por cota, acima dos R$ 0,78 do repasse anterior. Confira outras distribuições:
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