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Investidores do FII REC Logística (RELG11) aceitaram, em consulta formal realizada pelo fundo, a retenção do resultado da carteira no primeiro semestre de 2023. Se confirmada pela gestão, a medida automaticamente suspende a distribuição de dividendos para os cotistas ao longo deste período.
Com dificuldades para o pagamento de dívidas, o fundo já havia cancelado o repasse de rendimentos nos últimos dois meses. Agora, a carteira consultou cotistas sobre a possibilidade de estender a medida até o final de junho.
De acordo com ata da assembleia geral extraordinária (AGE) do (RELG11), a consulta contou com um quórum de 18,88% dos cotistas – que, no total, somam cerca de 7,5 mil. Outros 14,78% concordaram com a suspensão dos dividendos, 1,57% rejeitaram e 2,43% se abstiveram.
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“[Diante do resultado] foi aprovado, sem qualquer ressalva ou restrição, o não pagamento da distribuição de 95% do resultado caixa do fundo, a ser apurado no encerramento do 1º semestre de 2023”, confirma o documento.
No início do mês passado, a gestão do REC Logística explicou que a retenção dos dividendos tinha como objetivo “proteger a saúde financeira e viabilizar opções para o cumprimento das obrigações da carteira”.
Na prática, o fundo decidiu reter os rendimentos para ajudar a quitar a compra do imóvel REC Logística Camaçari, na Bahia, que foi adquirido pela carteira a prazo.
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“O custo da dívida ficou muito caro com a elevação dos juros e a desvalorização das cotas dos fundos imobiliários na Bolsa inviabilizou a realização de novas emissões (captação de recursos)”, explicou Moise Politi, gestor do RELG11, em recente comunicado nas redes sociais.
Pela lei, os fundos imobiliários são obrigados a distribuir 95% do lucro a cada seis meses, embora a grande maioria das carteiras repasse os recursos mensalmente.
Hoje, a carteira do RELG11 é composta por cinco imóveis, localizados em São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Bahia. A área bruta locável (ABL) do FII é de 99 mil metros quadrados.
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O REC Logística Camaçari, que tem uma ABL de 49 mil metros quadrados – a maior entre todos os ativos –, custou ao fundo R$ 65 milhões. A carteira não detalhou a dívida atual relacionada ao condomínio logístico.
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Ifix hoje
Na sessão desta quinta-feira (11), o Ifix – índice dos fundos imobiliários mais negociados na Bolsa – fechou com alta de 0,46%, aos 2.928 pontos. Confira os demais destaques do dia.
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Maiores altas desta quinta-feira (11):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
DEVA11 | Devant | Títulos e Val. Mob. | 5,61 |
HCTR11 | Hectare | Títulos e Val. Mob. | 4,23 |
BCRI11 | Banestes | Títulos e Val. Mob. | 3,51 |
VINO11 | Vinci Offices | Lajes Corporativas | 3,5 |
VTLT11 | Votorantim Logística | Logística | 2,86 |
Maiores baixas desta quinta-feira (11):
Ticker | Nome | Setor | Variação (%) |
PVBI11 | VBI Prime Properties | Lajes Corporativas | -1,52 |
XPCI11 | XP Crédito Imobiliário | Títulos e Val. Mob. | -1,37 |
KCRE11 | Kinea Creditas | Títulos e Val. Mob. | -1,1 |
HSAF11 | HSI Ativos Financeiros | Títulos e Val. Mob. | -1,03 |
GTWR11 | Green Towers | Lajes Corporativas | -1,02 |
Fonte: B3
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Interessado desiste de compra de imóvel do HOFC11
FII Hedge Office Income (HOFC11) comunicou ao mercado que o interessado na aquisição do edifício Alamedas – que faz parte do portfólio do fundo – desistiu do negócio. O imóvel está localizado no Jardim Paulista, em São Paulo (SP), região considerada nobre para o mercado de escritórios.
Segundo fato relevante divulgado pela carteira, a desistência do potencial comprador foi motivada pela intenção do atual locatário de devolver o imóvel.
O escritório Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados sinalizou que desocupará o imóvel em um prazo de 90 dias, informou o HOFC11 na terça-feira (9). O local representa 5,8% da área bruta locável (ABL) do fundo e 19% da receita imobiliária da carteira.
O então interessado pelo imóvel havia oferecido o montante de R$ 42,1 milhões, que seria pago à vista. A operação geraria um lucro líquido de R$ 2,5 milhões, equivalente a R$ 0,67 por cota do fundo.
O valor da proposta era 3,37% superior ao valor contábil atual do imóvel, conforme laudo de avaliação de dezembro de 2022.
Já a rescisão do contrato com o inquilino representaria uma redução de R$ 0,10 nos dividendos distribuídos pelo Hedge Office Income. No entanto, considerando as multas previstas em caso de saída antecipada do locatário, não há perspectiva de impacto no repasse aos cotistas ao longo de 2023, sinaliza a gestão do FII.
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Dividendos hoje
Confira os FIIs que distribuem dividendos nesta quinta-feira (11):
Fonte: StatusInvest
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Presente no portfólio de mais de 2,1 milhões de brasileiros, os fundos imobiliários são considerados uma alternativa simples e acessível para quem quer ganhar dinheiro com o mercado imobiliário. Alguns cuidados, porém, são fundamentais para evitar que o sonho da receita mensal com aluguel se torne um pesadelo.
O tema foi destaque do Liga de FIIs desta terça-feira (9), programa produzido pelo InfoMoney com a apresentação de Maria Fernanda Violatti, analista da XP, Thiago Otuki, economista do Clube FII, e Wellington Carvalho, repórter do InfoMoney. O convidado desta edição foi André Bacci, investidor que vive há mais de dez anos com os dividendos distribuídos pelos fundos imobiliários.
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Após cinco meses sem ganhos – quatro deles no negativo – o mercado de FIIs registrou alta de 3,5% em abril e reacendeu a expectativa do mercado em relação à retomada do segmento – que observa, entre outros pontos, o futuro da taxa básica de juros da economia, a Selic, atualmente em 13,75%.
Quanto mais alto o indicador, mais rentável se torna a renda fixa, que acaba atraindo investidores da renda variável e derrubando cotações de produtos como os fundos imobiliários. A redução da Selic teria um efeito contrário, elevando a atratividade dos FIIs.
A ansiedade em relação a um possível corte da Selic nos próximos meses pode induzir investidores ao erro, afirmam os especialistas, que dão dicas de como evitar armadilhas em um mercado que pode, de fato, oferecer boas oportunidades.
Segundo eles, escolher um FII apenas pelo dividend yield (taxa de retorno com dividendos), não reinvestir os rendimentos e apostar todas as fichas em apenas um fundo estão entre as decisões que fazem o investidor perder dinheiro.
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FIIs de shopping lideram inadimplência entre fundos de “tijolo” – mas aposta é de virada; por quê?
Os shoppings concentram as maiores inadimplências entre os fundos de investimento imobiliário (FII) listados na B3. A boa notícia é que esse segmento tem apresentado melhora nos últimos meses, refletindo o aumento da frequência nesses estabelecimentos, e os casos de atrasos mais agudos são considerados pontuais.
Levantamento da plataforma Economatica com os fundos listados mostra que dos 30 com maiores índices de atraso, 16 são do segmento de shoppings. E afunilando um pouco mais, entre os dez maiores índices de atraso, seis são de centros comerciais de compras.
Esses atrasos são referentes aos valores mensais que os lojistas devem à administração do shopping pelo uso do espaço – que podem variar entre um valor fixo ou uma porcentagem das vendas.
As maiores inadimplências estão com FIIs que possuem apenas um empreendimento na carteira, como é o caso do Vida Nova (FIVN11) e do SCP (SCPF11), que estão nas primeiras colocações entre os com maiores atrasos. Essas carteiras possuem, respectivamente, os shoppings Vila Nova, em Taboão da Serra (SP), e Piedade, em Salvador (BA). Mas também há casos de fundos multiativos que amargam inadimplência mais elevada, como é o caso do Votorantim Shoppings (VSHO11).
O índice de inadimplência é ponderado por metro quadrado detido pelo FII. Assim, um indicador de 50% indica que o fundo tem metade de sua área locável com o aluguel inadimplente. O levantamento se baseia nos dados mais recentes disponibilizados pelos fundos – que, em vários casos, refere-se ao fechamento de 2022. Confira os dados completos.
IGP-M cai 1,13% na 1ª prévia de maio, após recuar 0,90% na mesma leitura de abril, diz FGV
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) recuou 1,13% na primeira prévia de maio, após cair 0,90% na mesma leitura de abril, informou na manhã desta quarta-feira (10) a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A contração foi puxada pela deflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que recuou 1,74%, ante queda de 1,40% no mesmo período de abril.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) desacelerou de 0,30% para 0,10% entre as leituras.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), por outro lado, acelerou de 0,51% para 0,64%, de acordo com a FGV.
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