Suno é alvo de apuração judicial no mercado de FIIs

Empresa foi alvo de operação de busca e apreensão por conta de processo movido pela Hectare; Suno nega acusação e informa que apenas alertou sobre risco

Equipe InfoMoney

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O Grupo Suno confirmou, na tarde desta terça-feira (14), que foi alvo de uma operação de busca e apreensão em escritórios da empresa localizados em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Goiânia (GO).

A ação foi autorizada pela 32ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo e faz parte da apuração sobre uma suposta manipulação no mercado de fundos imobiliários. De acordo com a Suno, a medida foi motivada por uma ação de produção antecipada de provas, ajuizada pela Hectare Capital Gestora de Recursos Ltda, responsável pelo FII Hectare CE (HCTR11).

A Hectare alega que foi vítima, no ano passado, de uma campanha difamatória promovida pela Suno.

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A Suno rejeita a acusação e diz ter apenas alertado seus clientes sobre riscos na gestão do HCTR11. Nos relatórios, os analistas do grupo pediram mais transparência sobre a gestão de risco do portfólio – o que não ocorreu, segundo a casa.

Em nota, a Suno descartou irregularidades na análise e destacou que os documentos cumprem integralmente a legislação e a regulamentação em vigor no País. Por isso, criticou o posicionamento da Hectare CE.

“Portanto, a referida ação é uma degradante tentativa de a Hectare retaliar a atuação firme e independente da Suno na sua atividade de análise de valores mobiliários”, aponta o texto.

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Na época das análises, o HCTR11 chegou a acumular queda de quase 20% em apenas quatro sessões. A carteira tem hoje cerca de 210 mil cotistas.

Após se manifestar na ação, a Suno informou que pretende adotar as providências para que seja reparada pela falsa acusação formulada pela Hectare. Também reitera que as diligências realizadas estão associadas a uma ação privada de natureza civil, que não é movida pelo Ministério Público, pela polícia ou por outras autoridades públicas.

No final do dia, a Vórtx Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, administradora do HCTR11, divulgou fato relevante reforçando que o fundo “não figura como parte de qualquer ação, denúncia ou quaisquer demais medidas adotadas, sendo estas exclusivamente competentes a gestora Hectare”.

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