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SÃO PAULO – Com perdas na posição em juros americanos e na pequena exposição “vendida” (com aposta na queda) em bolsa global, e ganhos nas posições de juro real e ações no Brasil, o conhecido fundo Verde, gerido por Luis Stuhlberger, teve um desempenho mais fraco em julho, na comparação com os três meses anteriores, embora tenha registrado ganho.
O fundo teve ganho de 0,44%, abaixo da variação de 0,57% do CDI, mas segue com desempenho expressivo no ano, com valorização acumulada de 8,6%, ante 3,66% do principal referencial das aplicações de renda fixa.
Em seu relatório mensal, a gestora informou ter voltado a aumentar a posição em ações brasileiras, assim como incrementou a posição vendida em bolsa global via opções, como hedge (proteção) do portfólio. A posição aplicada em juro real foi parcialmente alongada, enquanto a tomada em inclinação de juros nos EUA foi mantida.
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Ao comentar os eventos mais recentes no cenário local e estrangeiro, a Verde elogiou a aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno na Câmara dos Deputados, ressaltando que o resultado obtido foi “melhor do que o mais otimista dos prognósticos de alguns meses atrás”, colocando o país em trajetória fiscal mais saudável e permitindo taxas de juros estruturalmente mais baixas. O primeiro sinal, diz, já foi dado pelo Banco Central, que cortou, no fim de julho, a taxa Selic de 6,50% para 6% ao ano.
Há preocupações, contudo, neste início de mês, vindas de novos capítulos da guerra comercial travada entre Estados Unidos e China. “Embora bastante positivos com as perspectivas para a economia brasileira, esse recrudescimento nos preocupa na medida em que põe em risco o crescimento global. Na margem, também aumenta a probabilidade de mais acomodação monetária por parte dos Bancos Centrais”, destacou a Verde.
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